quinta-feira, 17 de fevereiro de 2005

Casa de passe

De facto, o homem é um miserável. A carta que agora enviou aos portugueses, tipo mensagem pessoal, está ao nível de um candidato rasca a clube de futebol de bairro. O desgraçado pede o favor de votarem nele. Já não há palavras para classificar esta criatura sem classificação. Ver pessoas inteligentes (claro que não me refiro ao dr. Balsemão), apelarem ao voto nesta imbecilidade é confrangedor. Dar-mos conta que há gente ao nosso lado que vai votar nesta tristeza é revoltante. O problema não está nas diferenças entre a esquerda e a direita. Está entre imbecilidade e bom senso. Pode-se ir a qualquer lado com Sócrates. É possível conversar com Jerónimo. É um prazer tomar um cafézinho com Louçã. Agora, fazer pela eleição de Santana é, no mínino, completamente estúpido. O homem não presta nem para vender automóveis em segunda mão.
Ainda há quem diga que é um sedutor. Um homem muito atraente. Valha-me Deus, onde é que quem isso diz tem os olhos.
O homem é horrível. Quando ri tem cara de atrasado mental. Como é possível achar aquilo atraente. Nem por aí ele vai lá. Apesar de ser aí que ele aposta. Já só tem o corpo à venda. E balsemão é uma espécie de proprietário de casa de passe. A única casa de passe que aceitou tão badalhoca participação.
RR