Santana Lopes está muito ralado porque ninguém o entende. Nem os seus governamentais amigos. Mas isso desenvolve-lhe uma inesperada habilidade.
Aconteceu numa aclamada sessão de inaugurações no Norte do país. Parece que o governo, em bebé, esteve numa incubadora e que os irmãos, mesmo aí, lhe batiam. A pequena história contada por Santana foi comovedora. Primeiro estranhou-se, mas logo nos absorveu. Tal a tamanha capacidade de criar imagens. Para quem não reconhece em PSL um homem de muitas leituras, este discurso em Vila Pouca de Aguiar vem revelar algo verdadeiramente diferente. O nosso PM, o nosso Pedro, é um autêntico criador literário. Admire-se o pendor surrealista no discurso do primeiro-ministro. Temos escritor. É certo que com um estilo fora de tempo, mas temos obra. Vasco Graça Moura que se cuide; novo talento literário nasce no seu partido.
JTD