segunda-feira, 2 de agosto de 2004

Zeca 75

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Hoje era dia de dar os parabéns ao Zeca. Não fosse aquela doença tramada e ele ainda aí estaria, com a lucidez e inteligência que todos lhe reconhecíamos. O que pensaria ele deste tempo de desilusões às direitas?
No meu trajecto diário para o meu atelier, encontrei a irmã do Zeca. Em frente aos armazéns do Chiado. Não a via desde o funeral do irmão. Estava ao telemóvel. Tive com ela encontros esporádicos, em Setúbal, quando ela ia visitar a família. Não me senti, portanto, com coragem para a abordagem. Mas fiquei contente com a coincidência. É como se tivesse estado mais perto do Zeca. Pieguice? O caraças. Tenho dos encontros com José Afonso a saudade que se tem dos bons momentos da nossa vida. Obrigado Zeca.

PS: Nuno Pacheco assina hoje no PÚBLICO um excelente texto sobre os 75 anos do Zeca.
JTD