Para o actual governo português, a cultura é uma questão de restauro e conservação. Daí a escolha de uma Espírito Santo para a pasta.
A actual ministra, indagada sobre o que pensava do seu anterior colega, Pedro Roseta, respondeu: "É muito simpático". Assim, sem mais conversa, porque "temos muito trabalho". Deviam ser as obras de restauro no palácio da Ajuda, que a esperavam.
Tudo está a começar bem com este governo: o primeiro-ministro passa em branco páginas do discurso de tomada de posse, são anunciadas responsabilidades governativas sem os próprios ministros o saberem, enquanto outros se desdobram em "não comentários". E já agora, repararam na súbita arrogância/enfado do nosso primeiro? Ainda agora isto começou... RR