JPP, um clínico caso de solidão, esteve no seu "melhor" quando, a propósito da cobertura da morte e velório de Fehér, se referiu a esta como uma "masturbação [pública] da dor". Como nós sabemos, JPP é, tal como Woody Allen, um grande especialista dessa prática milenária que é a arte do "amor próprio", a técnica do "Eu" enquanto amante dele próprio. No entanto, JPP tem estado a tornar-se um amante desleixado. Os seus "preliminares" são previsíveis, já se sabe onde ele vai tocar e com que tensão o fará. O fetiche do ermita da marmeleira de mãos calejadas (de escrever, claro) a debitar comentários murchos sobre tudo o que se ergue na agenda nacional revela uma certa "inveja" mais frequente no sexo oposto, mas que muitas vezes toca o sexo masculino, e que o inibe de melhorar a sua performance... literária. Caro José, vou-lhe sugerir uma forma de reganhar outro ânimo na sua escrita: sente-se em cima da sua mão esquerda durante alguns minutos. Quando ela ficar dormente, utilize-a para investir na escrita com toda a pujança. Vai ver que vai parecer outra pessoa!
Dr. Estranho-Humor