quarta-feira, 31 de outubro de 2012

ESTE PAÍS NÃO É PARA NÓS? | Passos falou em vender um automóvel em segunda mão e de uma refundação do memorando com a troika que ninguém percebeu ainda muito bem. Ou percebeu, mas adiante. Antes tivemos Borges a seleccionar inteligências. Agora vieram Van Zeller e Ulrich ajudar à prelecção com discursos depuradores. Somos todos ignorantes e temos que aguentar custe o que custar. O discurso de Zeller pretende virar a população em geral contra os funcionários públicos em particular. É táctica antiga. Dividir para reinar. Ulrich utiliza a arrogância do banqueiro reaccionário. É genericamente boçal e insensível. Mas todos estão sintonizados em uma premissa: acabar com o que de mais civilizado tem a democracia - As pessoas como gente que existe e faz falta. Acontece que para esta gente as pessoas como gente que existe não tem importância nenhuma. As pessoas em Portugal vão passar a fazer falta apenas como contribuintes. Estes energúmenos querem lá saber de civilização, pessoas e democracia para alguma coisa?
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PARA ALÉM, PARA ALÉM. MAS ONDE TERMINA ESTE ALÉM?! | Nós até aguentávamos, pelos vistos. O pior está para além disto. Vamos ter de pagar para além das nossas possibilidades, sabendo que os culpados disto são os que exigem que os que menos culpa tiveram paguem os erros disto tudo.
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terça-feira, 30 de outubro de 2012


CONTA-ME COMO FOI | Aguiar Branco diz que comentadores são tão perigosos como qualquer ameaça externa. Não, o homem não está louco. O problema vai para além do discurso destrambelhado do ministro. Estas declarações não são estúpidas. São perigosas.  Público
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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

COMUNICAÇÃO CAPITAL | Quem são os donos do mundo, quem são?!
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domingo, 28 de outubro de 2012

A INVENÇÃO DO ROMANCE | Usam palavras avulsas para ilustrar os seus comportamentos. Portas, a abrir, em longo discurso, fala em coesão, estabilidade e nas "palavras amigas" da directora do FMI. As palavras amigas de quem está fora são um alívio para as  nossas privações. Adiante. Gaspar é mais para o desportista. Diz que estamos numa maratona. Assegura que já percorremos 27 quilómetros. Será que desta vez acertou na contagem? Seja como for ele corre, corre como um louco no sentido da meta. Para Paula Teixeira da Cruz, a faixa da meta tem inscrita a palavra Esperança, E usa o auto-elogio como desporto pessoal: há mudanças na área da Justiça. Como se ninguém tivesse dado por isso ainda, lá lembrou que estas coisas não têm efeitos imediatos. Também falou no exemplo que devem dar os políticos, tendo a seu lado, sentado à mesa da prelecção, esse esdrúxulo  exemplo da correcção e exigência que responde por Miguel Relvas. O prestável Aguiar Branco, veio dar uma ajudinha a Gaspar na sua maratona - diz que tem lá no ministério rações de combate para o caminho. Finalmente surge Passos. O mais hábil utilizador das palavras. Balelas fora, falou em "refundação" do acordo com a troika. A palavra é forte. Mas o homem não adiantou nada mais à premissa. Será uma  "palavra amiga"? Vindo de quem vem, todo o cuidado é pouco. Correr com esta gente é a única forma de fundarmos de novo a esperança. O nosso bornal já está a transbordar de rações de combate, não é verdade?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

JORNADAS PARLAMENTARES DA DIREITA | Gaspar prometeu ser curto. Abandonou os argumentos enormes. Mas não foi curto. Curto de ideias, sim, mas menos curto na sua apresentação. E menos curto na basófia. Diz que o ajustamento é notável. E diz que há pequenas quebras nas exportações. Pequenas, pois. Faz projecções mas não garante sucesso. A fruição do discurso é alucinante. Pouco habitual. Quando é lento estará a gozar com o pagode? Até usa a desportiva maratona como metáfora da nossa responsabilização. De resto, tudo é curto. Inexistente. O costume. 
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COMADRES | No lançamento do livro de Cristina Carvalho sobre António Gedeão, no final mesmo, Manuel Freire, antes de cantar pela enésima vez a Pedra filosofal, questionou o ministro Crato sobre a possibilidade de merecer uma licenciatura, já que, andando a cantar há meio século, equivalências não lhe faltarão. A sala rebentou em aplauso. O ministro deu uma gargalhada e aplaudiu também. Sejamos razoáveis. É claro que ninguém acredita que Nuno Crato reconheça a licenciatura de Relvas. E parece que agora a coisa vai piar mais fino. Estamos cá para ver. ionline 
CONTA-ME COMO FOI | Ministro da Administração Interna admite autorizar filmagens em futuras manifestações. Público
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quinta-feira, 25 de outubro de 2012

TODOS DIFERENTES, NEM TODOS IGUAIS | Francisco Louçã sai do parlamento e justifica-se com este excelente texto. Sim, Louçã, quer se queira quer não, não é um Relvas qualquer. Não é um autómato em busca de lucro fácil e influenciado. É gente.
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DESÍGNIOS | O que mais irá acontecer por vontade de Deus?
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Imagem: mascarilha

quarta-feira, 24 de outubro de 2012



AMOSTRA SEM VALOR

Eu sei que o meu desespero não interessa a ninguém. 
Cada um tem o seu, pessoal e intransmissível: 
com ele se entretém 
e se julga intangível. 

Eu sei que a Humanidade é mais gente do que eu, 
sei que o Mundo é maior do que o bairro onde habito, 
que o respirar de um só, mesmo que seja o meu, 
não pesa num total que tende para infinito. 

Eu sei que as dimensões impiedosas da Vida 
ignoram todo o homem, dissolvem-no, e, contudo, 
nesta insignificância, gratuita e desvalida, 
Universo sou eu, com nebulosas e tudo.
António Gedeão
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

PRÍNCIPE PERFEITO | Cristina Carvalho escreveu uma biografia de Rómulo de Carvalho/António Gedeão. O livro vai ser apresentado por três alunos do professor - António Mega Ferreira, Marcelo Rebelo de Sousa e Nuno Crato. É amanhã, dia 24, quarta-feira, às 18h30, no restaurante do piso 7 do El Corte Inglés.
Um dia destes falaremos do livro.
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DEAMBULATÓRIO | Os aprendizes de feiticeiro.
Mas se o estado pode muito, e o estado fiscal pode ainda mais, não podem tudo. Não podem fazer com que quem não tem dinheiro para pagar impostos os pague. Podem ir-lhes buscar o salário, e, quando existem, as contas bancárias, os carros, as casas, tudo e mais alguma coisa, mas se não há dinheiro. Podem levar uma família ao calvário de todos os incumprimentos, podem executar tudo o que há, podem levar uma pequena empresa, ou média, ou grande, à falência, mas se não há dinheiro para pagar os brutais impostos, não há. Podem até introduzir a prisão por dívidas, ou quiçá a escravatura por dívidas, podem por um polícia fiscal em cada loja, mercado, restaurante, courela, feira da ladra, mesada de pais para filhos, presente de namoro, funeral, e taxar o atravessar das ruas, mas se não há dinheiro, não há. Ponto. 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

PARA ALÉM DAS CRENÇAS | Exigem que nos arrastemos para além da troika. Mirramos para aquém da desdita. Pagamos pelas culpas de outros. Dissecam as nossas vidas. Acreditam que os sacrifícios vão valer a pena. É uma pena, que ninguém acredite na crença. Promovem a desistência. Chamam honradez à submissão. Dizem que só seremos credíveis depois da violência da humilhação. Teremos tempo de pagar nesta vida a dita? Quem acredita em outra vida que nos diga. A cada um a sua crença. Ou descrença.
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domingo, 21 de outubro de 2012

MUDAM-SE OS TEMPOS... | "É preciso saber o que se passou para essa ilegalidade ter acontecido, quem é responsável por esse segredo de justiça ter sido quebrado. O jornal parece ter mais informação do que eu". Diz Passos Coelho a propósito das escutas de que é "vítima". Também acho que sim. E um primeiro-ministro tem que falar com muita gente. Nada disto o incrimina. Mas ainda sou de um tempo em que estas escutas eram um exemplo de Justiça. E eram muito bem vindas. Tudo serviu para a arruaça. Sim, somos governados por arruaceiros.

sábado, 20 de outubro de 2012

Amor como em CasaRegresso devagar ao teu 
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que 
não é nada comigo. Distraído percorro 
o caminho familiar da saudade, 
pequeninas coisas me prendem, 
uma tarde num café, um livro. Devagar 
te amo e às vezes depressa, 
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo, 
regresso devagar a tua casa, 
compro um livro, entro no 
amor como em casa. 

Manuel António Pina, in "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"
Fotografia: Luísa Ferreira

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

MANUEL ANTÓNIO PINA | Só ontem soube da sua doença. Foi o também poeta e seu amigo Helder Moura Pereira que me informou em almoço de amigos. Esta morte surge logo após essa surpresa que muito me chocou. Mas esta morte é também um choque para quem gosta de Manuel António Pina e do seu trabalho como poeta e cronista. Vai fazer muita falta. Faz sempre muita falta gente assim. As suas opiniões eram únicas. Um grande senhor da palavra e de palavra que nos abandona. Muito obrigado por tudo, Manuel. Muito obrigado mesmo.
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DIREITA EM LUME BRANDO | O que se está a passar é penoso. As sugeridas tricas entre governantes, a indiferença arrogante de Gaspar face às preocupações de Cavaco e de toda uma oposição ao OE que até envolve supostos apoiantes, e o silêncio do Presidente face a tudo isto são achas para uma fogueira que se agiganta à vista de todos. Passos, incapaz de fazer seja o que for, pôs-se a milhas. Foi reunir com os membros europeus do clube "Direita à Rasca".
Passos diz que não está para ser cozido em lume brando?
Ainda não percebeu que tudo arde à sua volta?
imagem: i
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SYLVIA KRISTEL - HOMENAGEM 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

SYLVIA KRISTEL - HOMENAGEM | A beleza também morre. Ficam os registos para recordar.
É a vida...
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O ORÇAMENTO DE ESTADO E O ESTADO DO GOVERNO | Há aqui qualquer coisa que me está a escapar. Ouvi por aí, nos noticiários televisivos e radiofónicos, que se aguardava uma posição do CDS-PP sobre o Orçamento de Estado para 2013. Alguns dos deputados deste partido alimentam a coisa e são até abordados pelos jornalistas à saída daqueles sítios de onde eles saem, sempre muito apressados, sinal de que não querem responder a coisa nenhuma. 
Mas também ouvi Passos Coelho dizer que este orçamento é de todo um Governo e foi discutido com todos os ministros. Desta vez dou razão a Passos. Parece-me que é assim que se fazem as coisas. Não consigo perceber o alarido. O OE é demasiado importante para andar permanentemente envolvido em trapalhadas. Ou será que já não há coligação governamental? E Governo, há? Vejam lá isso e digam qualquer coisa, ok? É que a malta leva isto a sério. E está preocupada.
PEDRO E O... COISO | Pedro, líder "social-democrata" português, foi ao Encontro do Partido Popular Europeu, em Bucareste. Merkel é a vedeta do certame. Para não se sentir só, Pedro levou consigo o líder da juventude "social-democrata". Fez bem. A juventude labrega portuguesa está muito bem representada. O PP português também pertence ao PPE (coisinha mais natural do mundo), mas Paulo Portas, provavelmente farto de viajar por razões profissionais, resolveu não participar. Fez bem, o PPD-PSD fará muito bem as honras da casa. O PPD-PSD é um dos partidos do PPE mais à direita na Europa. Confusos? Também eu. 

quarta-feira, 17 de outubro de 2012


PEDRO E O LOUCO: história de desencantar | Pedro tem um conhecimento específico da política. Não conhece a realidade das pessoas que fazem as suas terras, vivendo as suas vidas. Sempre esteve ligado ao aparelho de propaganda de uma organização estranha, dita social-democrata, mas que se inscreve à direita. Paradoxo? Claro, mas é o que é. Uma confusão que premeia muita habilidade.  
Pedro, depois do período da propaganda juvenil,  passou a gerir empresas privadas de amigos seus, companheiros de partido, que engendravam negócios a partir de contactos que os envolvimentos políticos permitiam. Uma espécie de neoliberalismo institucional, chamemos-lhe assim, que as coisas lá fora, nas empresas a sério, que fazem pela vida, a coisa é muito mais difícil. São navios em águas demasiado agitadas.
Foi neste conforto que Pedro cresceu. 
Já crescido, tentou ainda a carreira de cantor de variedades em espectáculos da nova revista à portuguesa. Mas, homem avisado e experiente, Lá Féria, não se encantou com os seus préstimos. A política foi mesmo a escolha definitiva. Foi então que decidiu: já que estou nisto, o melhor é chegar ao pote. Eleito líder do tal partido estranho que se diz social-democrata, juntou um raminho de criaturas e começou a preparar o assalto ao palacete de São Bento. Primeiro-ministro, pois então. Desencadeou, juntamente com os seus cúmplices fiéis - Miguel Relvas acompanhava-o sempre que não tinha aulas na universidade - uma ofensiva contra o Governo de então, recheado de homens e mulheres sem qualidade, que nada faziam pelo bem-estar das populações. Era preciso correr com aquela gente. Pedro pediu desculpa ao povo pelo estado em que se encontrava o país. Prometeu nunca reduzir reformas ou subtrair subsídios. Disse que havia um limite para as contenções impostas às pessoas. Comoveu-se em público com a pobreza dos idosos. Assegurou que o problema não vinha de uma crise exterior, mas era sim culpa exclusiva do tal Governo. Convenceu um eleitorado que sempre balança entre estas emoções e decide as vitórias eleitorais. Enfim, fez trinta por uma linha. Conseguiu finalmente chegar ao pote. 
Pedro chamou para lhe fazer a contabilidade um ignoto financeiro que, apesar de não se lhe conhecerem preocupações políticas ou sociais, foi apresentado como um génio da aritmética capaz de "endireitar" isto. Reuniu pouco mais de meia dúzia de pessoas, chamou-lhes ministros, e apresentou-os a Cavaco. Cavaco deu posse à trupe como Governo da Nação. Gaspar começou a fazer a contabilidade. Quis tirar aos pobres para dar aos menos pobres e aos ricos. Mas até estes últimos desconfiaram da medida. Foi então que teve uma ideia genial: aumentar a totalidade das contribuições. Há gente desesperada? Paciência, não há outro caminho. Caminhamos para o desastre? E então, o que querem que se faça. Melhor é impossível. Vão ter de empobrecer custe o que custar. Foi entretanto contratado um assessor bronco e mal disposto que nos chama ignorantes por não irmos nos seus futebóis. Os mal agradecidos não lhe acharam graça. Gaspar é um missionário. Nasceu para servir a Pátria. E agradece a formação que a Pátria lhe facultou desempenhando as funções que desempenha. Muito agradecido. A conversa da treta é ilimitada. 
Agora, Pedro está só. O louco e o bronco estão convencidos da magia das suas propostas, mas nem todos os seus amigos que se sentam na Assembleia da República estão convencidos da eficácia das prepotentes reduções. Um país não se governa apenas com reduções e prepotências. Um país tem pessoas lá dentro. Gente que quer viver para além da troika. Esta história tornou-se um pesadelo. Pedro e o louco ensombram a nossa vida e o nosso futuro. Mais cedo ou mais tarde vamos todos ter de acordar. Antes que seja tarde.
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terça-feira, 16 de outubro de 2012

O MESTRE-ESCOLA | O meu amigo André Gago, actor e escritor com créditos reconhecidos, ficou "passado" com a lição do senhor que faz contas como ninguém, e expressou-se assim no seu mural no facebook. De facto, na conferência de imprensa, Gaspar parecia estar a gozar com o pagode. Chegou a repreender, ironizando, os jornalistas por insistirem em uma ou outra pergunta. Como se fosse um mestre-escola a corrigir os meninos que não estudaram a lição. A irritação do André também é a minha irritação. Mas ele expressou-a tão bem, que partilho aqui este seu desabafo como se fosse meu. Meu e de todos nós.



Então se queres retribuir o dinheiro que o país gastou em educar-te, devolve-o, ó Caspa ambulante! Pois eu quero ressarcir-me do dinheiro que o país tem poupado comigo, durante algumas décadas, e nas que estão para vir, ó Gaspacho! E não estou a falar em educação, como tu, que és um ganda malandro, e já ias insinuar que se calhar me falta a mim. Se foram preciso décadas (!) e gastos avultados para te educar, ó mandrião, então algo vai mal na educação neste país, definitivamente. Mas nem assim conseguiste formação suficiente para evitar o ridículo das tuas declarações. Ó pá, quem me conhece sabe que eu até sou um bocadinho pomposo nas minhas abordagens no espaço público, mas tu tiraste-me do sério, Kasparovitch! É que até essa de ser preciso subir a ministro para poder retribuir seja o que for ao país me deixa fora de mim: quer dizer que, até agora, não tinhas feito nada pelo país, não é, ó olheiras?! Apanhei-te! E a malta aqui, é bem de ver, como não foi convidado para ministro, não faz nada pelo quintal à beira-mar plantado, ó ectoplasma. Somos todos umas gorduras com vírgulas, ó manipanso. Vai dormir, pázinho, que o teu mal é sono. E, se acordares, vira-te para o outro lado e dorme. Que a malta, se tu não dormires bem, não consegue dormir descansada.

P.S.: voltem os políticos a sério, que estão perdoados...
André Gago, no facebook

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

APOIO POPULAR | O melhor povo do mundo manifesta-se em frente ao Parlamento. Parece que é em apoio a Gaspar. A gratidão de um povo a um grande estadista.
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UM LOUCO NO PODER | Este louco comenta em directo, nas televisões, o belo trabalho que vai apresentar como Orçamento de Estado. Ao contrário dos rumores alardeados ao longo da semana passada, o Orçamento não contempla qualquer suavização. Não há volta a dar. O homem está em missão. Diz que é ministro para agradecer ao País a educação caríssima que o país lhe ofereceu durante décadas. Cá por mim escusa de nos agradecer. A sua gratidão está a sair-nos cara. Pode ficar descansado. Deixe lá isso. Vá andando.
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BORN IN USA | Pois claro. Um preto numa Casa Branca não faz sentido nenhum. No tempo da escravatura nada disto acontecia. Onde é que já se viu... Volte um branco. Até pode ser um tonto, mas branco, de preferência muito rico e convencido que
 a vida na Terra tem pouco mais de cinco mil anos. Os cientistas chegaram cá ontem, enquanto Deus já por cá anda entretido desde que fez o Mundo em meia dúzia de dias. 
Está tudo na Bíblia, claro está. 
Imagem: BuzzFeed, via Der Terrorist
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domingo, 14 de outubro de 2012

RELVAS & COELHO, LDA | Estas duas grandes figuras dos negócios usaram a politica para seu próprio proveito. Imaginar que isso não aconteceu  é de uma ingenuidade que nem merece comentário. São estes rapazes que nos (se) governam. É esta gente que dita a nossa contenção. Pulhas.
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sábado, 13 de outubro de 2012

A BEM DA NAÇÃO | Já temos um cardeal patriarca que compreende as virtudes do Governo e não aprova os protestos das pessoas nas ruas. Também já temos um especialista em finanças que faz contas como ninguém e não quer saber das pessoas para nada. Já só falta sentar o especialista em finanças no palacete de São Bento e arranjar um eficiente chefe de polícia política. Talvez o actual primeiro-ministro sirva para o cargoArrogância não lhe falta. Paleio de cabo de esquadra também não. E como não serve para mais nada...
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DURO PRÉMIO | Durão Barroso, que dizem ser um dos chefes máximos da tal colectividade que agora é contemplada com o Prémio Nobel da Paz, contribuiu para a "ajuda" ao Iraque, com declarações em que jurava a pés juntos ter visto as provas de que esse país guardava armas de destruição em massa. Se for ele a receber o Prémio das mãos do rei sueco, é provável que, nos obséquios discursivos, revele finalmente essas provas. E, já agora, se for Barroso a subir ao honroso estrado, pode ser que anuncie ao mundo a contemplada trampa que anda a fazer para resolver o problema da crise na Europa. É o mínimo. É que este prémio precisa de um justificativo credível, antes que lhe percamos o respeito de vez.
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O FIM DO PRÉMIO NOBEL | Importam-se de anunciar de novo? Como? O Prémio é mesmo para a União Europeia? Ok, percebido. Atribuir o Prémio Nobel da Paz a uma colectividade que pouco se importa com o desespero de alguns dos seus membros, é excessivamente ofensivo. É claro que que já foram premiados outros energúmenos, mas esta contemplação, numa altura destas, revela uma completa falta de vergonha. A desfaçatez atingiu o Prémio Nobel.
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sexta-feira, 12 de outubro de 2012


GEOGRAFIAS DE UMA VIDAA sessão desta noite inaugura a rúbrica Muito Cá de Casa. Pretende-se que autores com trabalho reconhecido falem da sua experiência  criativa. A ideia é convivermos com o início de tudo. Percebermos como tudo começa na casa do criador.
Começamos com dois autores - uma historiadora e um ficcionista - que aceitaram falar acerca de uma figura que muito admiram. Geografias de uma Vida é também exposição patente na Casa. Olhando o percurso de vida de José Afonso, percebemos que a conversa vai dar pano para mangas. Apareçam.

 LUÍSA TIAGO DE OLIVEIRA | Historiadora. Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 1981. Mestrado em História Cultural e Política (parte escolar) na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas em 1983.
Provas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica com os temas A Imprensa em Portugal em 1846-1847 e A Maria da Fonte e a Patuleia,  ISCTE, 1987.
Doutoramento em História Moderna e Contemporânea, na especialidade de História da Cultura e das Mentalidades, com a tese O serviço cívico estudantil (1974-1977). Estudantes e povo numa conjuntura revolucionária, ISCTE, 2000.
Professora auxiliar no ISCTE.
OBRA PUBLICADA
Como investigadora tem Intensa colaboração em publicações da sua área académica.

LUÍS CARDOSO | Estudou nos colégios missionários de Soibada, Fuiloro e no Seminário de Dare. Quando se deu a revolução do 25 de Abril de 1974 em Portugal frequentava o ensino secundário em Díli, vindo posteriormente a prosseguir os seus estudos em Portugal.
Não esteve presente na guerra civil e na posterior invasão indonésia, tendo concluído os seus estudos, no exílio. Formou-se em Silvicultura pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, onde tomou conhecimento das obras científicas e poéticas de Ruy Cinatti que o ajudaram a fazer a viagem de regresso ao mundo físico e sobrenatural de Timor-Leste.
OBRA PUBLICADA
Crónica de uma travessia – A época do ai-dik-funam (1997)
Olhos de Coruja, Olhos de Gato Bravo (2001)
A última morte do Coronel Santiago (2003)
Requiem para o navegador solitário (2007)
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quinta-feira, 11 de outubro de 2012

SERVIÇO DE ACOMPANHANTES | Passos Coelho assegura que não gosta de aumentar impostos. E, iluminado pela sua brutal inteligência, esclarece que preferia prometer o paraíso. Mas ele não sabia ao que vinha? Dizer o óbvio atura-se ao senhor João da charcutaria aqui do bairro. Agora, ouvir um primeiro-ministro de um país, lamentar-se com as suas próprias limitações, não chega. Para largar tais bacoradas podíamos lá ter o senhor João da loja dos presuntos, ou o senhor Januário do taxi, ou a dona Berta da "casa de meninas". Cá para mim nem para gerir uma "casa de meninas" o homem servia. E olhem que ontem ouvi dizer, na mesa do lado, no café do Securas, que aquilo até é um negócio rentável à cabeça. Embora eu não saiba muito bem o que isto quer dizer.
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FORÇA, FORÇA COMPANHEIRO MARCELO
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