sexta-feira, 31 de março de 2006

André Letria


André Letria é o próximo convidado a expor no espaço da DDLX Design.
A inauguração vai ser dia 14 de Abril a partir das 19 horas.
JTD

quinta-feira, 30 de março de 2006

Vai um cafézinho?


Setúbal vai ter um coffee lounge. É da rede Cup of Joe e inaugura amanhâ à noite.
Em cidade onde espaços com alguma acessível sofisticação pouco existem, é motivo de festa.
O local é perfeito: Avenida Luísa Todi, 558. Fica quase lá para o fundo da avenida.
Se for um sítio onde possa ler o jornal descansada, sem ruído e sem criaturas aos berros, lá voltarei sempre.
Para já vou por lá passar na inauguração.
Depois digo se vale a pena, ou não.
Até amanhã.
RR

Inverno | João Francisco Vilhena

A exposição de fotografia que nos últimos três meses animou aqui o atelier encerra hoje.
O "Inverno" terminou. Chegou a primavera e com ela chegará outro autor para partilhar o seu trabalho com o pessoal.
Amanhã será anunciado o nome do ilustrador convidado, assim como a data de início da mostra.
Se quiserem, apareçam hoje na festa de encerramento. É às sete da tarde.
Para mais informações é clicar aqui ao lado em DDLX Design.
Até amanhã.
JTD

quarta-feira, 29 de março de 2006

Jazz em tertúlia

Há um café-bar, com tradições no meio artístico desde os verdes anos do novo Bairro-Alto, que insiste em ter uma programação musical digna de assistência. O tal café-bar chamava-se Tertúlia. Uma nova gerência, com Tiago Fidalgo à cabeça, revitaliza desde Dezembro de 2005 este lugar de beberagens e algumas comedorias com particular interesse pela música que José Duarte considera a mais livre do mundo. É-nos permitido assistir a concertos de bandas nacionais de jazz, por apenas cinco eurozinhos de consumo mínimo.
Pessoalmente, assisti com grande proveito ao espectáculo da banda de André Matos, aqui há umas semanas.
É neste contexto que amanhã por lá se ouvirá o trompete de Ricardo Pinto, a guitarra de Nuno Costa e o contrabaixo de Hugo Antunes. Juntos respondem pelo nome de "Ricardo Pinto Yéti". Este trio sofre de influências e interpreta temas que abraçam criaturas como Chet Baker, Don Cherry, Miles Davis, Freedie Hubbard, Jon Anderson, Tom Harrell entre mais alguns.
Se tiverem um bocadinho, apareçam.
JTD

Nova Tertúlia Rua Diário de Notícias, 60, Bairro Alto, Lisboa

terça-feira, 28 de março de 2006

Isto é verdade?

Margarida Rebelo Pinto e Oficina do Livro requerem contra João Pedro George e Objecto Cardíaco uma providência cautelar não especificada com a finalidade de impedir a distribuição e venda da obra "Couves & Alforrecas: Os Segredos da Escrita de Margarida Rebelo Pinto".
Passa-se isto a um mês das comemorações do 25 de Abril de 1974.

Valter Hugo Mãe Da literatura

O que é isto?
Protecção da mediocridade?
Saudades da censura?
Isto é mesmo verdade?
JTD

Fernando Calhau


O corte falhado
Sentes que no deserto de cinza do teu corpo se abre o traço de um vulcão ardido ao contrário.
Um vulcão com uma cratera que não fosse limitada em círculo e antes tivesse sido aberta por uma lâmina.
Uma fina incisão rasga-se na superfície da cinza que ficou dos vulcões anteriores, com a cabeça em chamas, com a pele a arder e a lava a escorrer pelo corpo fora. Agora. Foi tudo há tanto tempo. Dentro do deserto de cinza a cratera rectilínea deixa a precisão da sua passagem e a notícia da sua marca. O vulcão apagado concede-se uma imprecisão nos contornos, como se o corte tivesse falhado e a lava se tivesse esquecido do caminho a tomar. Como um viajante distraído. Foi tudo há tanto tempo.

Clara Ferreira Alves escreveu este texto para desenhos de Fernando Calhau. em trabalho conjunto publicado em 2001, pela Assírio & Alvim. "Passageiro Assediado" é o título. Um belíssimo livro.

Faço esta referência para lembrar que estão em exposição na galeria Luis Serpa, obras de Fernando Calhau executadas entre 1973 e 1998 - Pintura, desenho e obra gráfica.
Fernando calhau foi um grande artista. Esta retrospectiva, a ilustrar uma tão interessante carreira, é recomendável.
A galeria Luis Serpa fica na Rua Tenente Raul Cascais, 1B, mesmo ao lado da teatro da Cornucópia.
Está aberta de terça a sábado, das 15h00 às 19h30, excepto feriados.
Até já.
JTD

segunda-feira, 27 de março de 2006

Dia Mundial de Teatro


Hoje é dia de festejar o Teatro.
Mas como o Teatro está de luto, não estou virado para grandes festanças.
Como sei que a Natércia Campos gostava de Paula Rego, aqui fica esta lembrança.
Um bom dia para todos.
JTD

Paula Rego Imagem

domingo, 26 de março de 2006

Natércia


Natércia Campos deixou-nos.
Eu gostava muito da Natércia. Tivemos as nossas porras, mas saltava sempre mais alto a amizade que nos unia há já um ror de anos. Ambos sabíamos isso.
A última vez que a vi foi no átrio do Nacional. Ela estava lá para ir ver aquela peça sobre a mais velha profissão, e ao ver-me perguntou-me "então, também vens às putas?". Era sempre divertido e sério estar com a Natércia. Seriedade e prazer que ela transportava para as produções que garantiu no Bando. Era a sombra de João Brites. Ele sabe isso muito bem. Daí a comoção difícil de disfarçar aquando da chegada dos amigos. E foram tantos os amigos que quiseram estar presentes...
A morte saiu à rua em vésperas de comemorações do Dia Mundial do Teatro.
O Teatro ficou triste com esta morte.
JTD

quinta-feira, 23 de março de 2006

Lewis Wickes Hine | Sidónio Muralha



Hoje é dia de Natal.
O jornal fala dos pobres
em letras grandes e pretas,
traz versos e historietas
e desenhos bonitinhos,
e traz retratos também
dos bodos, bodos e bodos,
em casa de gente bem.

Hoje é dia de Natal.

- Mas quando será de todos?

Sidónio Muralha Texto
Lewis Wickes Hine Imagem

quarta-feira, 22 de março de 2006

Nuno Júdice na Culsete

Plano

Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor
que se despeja no copo da vida, até meio, como se
o pudéssemos beber de um trago. No fundo,
como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na
boca. Pergunto onde está a transparência do
vidro, a pureza do líquido inicial, a energia
de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta
são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa
da alma suja de restos, palavras espalhadas
num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira
hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez,
esperando que o tempo encha o copo até cima,
para que o possa erguer à luz do teu corpo
e veja, através dele, o teu rosto inteiro.

Nuno Júdice Texto

Nuno Júdice vai estar na Culsete, no próximo sábado. por volta das quatro e meia da tarde.
A grande qualidade da obra deste poeta justifica uma visita a este lugar de divulgação cultural, gerido pela Fátima e pelo Manuel Medeiros. Lá estaremos.
JTD

Culsete Avenida 22 de Dezembro, n.º 23 A/B, Setúbal

terça-feira, 21 de março de 2006

Herberto Helder | Júlio Resende


Sobre o Poema

Um poema cresce inseguramente
na confusão da carne,
sobe ainda sem palavras, só ferocidade e gosto,
talvez como sangue
ou sombra de sangue pelos canais do ser.

Fora existe o mundo. Fora, a esplêndida violência
ou os bagos de uva de onde nascem
as raízes minúsculas do sol.
Fora, os corpos genuínos e inalteráveis
do nosso amor,
os rios, a grande paz exterior das coisas,
as folhas dormindo o silêncio,
as sementes à beira do vento,
— a hora teatral da posse.
E o poema cresce tomando tudo em seu regaço.

E já nenhum poder destrói o poema.
Insustentável, único,
invade as órbitas, a face amorfa das paredes,
a miséria dos minutos,
a força sustida das coisas,
a redonda e livre harmonia do mundo.

— Embaixo o instrumento perplexo ignora
a espinha do mistério.

— E o poema faz-se contra o tempo e a carne.

Herberto Helder Texto
Júlio Resende Imagem

segunda-feira, 20 de março de 2006

Contra o pecado

Cavaco começa mal. Prometeu a união em seu torno de todos os portugueses, mas afinal vá de correr com sectores desses portugueses do Conselho de Estado, fazendo a roda apenas com os seus cortesãos. E que figurôes. Pelo andar da carruagem ainda vamos assistir a uma cruzada contra os pecadores que insistem em fazer das sociedades lugares onde a hipocrisia não marca o ponto. Contra a despenalização voluntária da gravidez, os maricas, as raparigas de mau-porte, a cultura urbana sem pudor, enfim, contra todos os excessos contemporâneos, marchar, marchar.
A fila de presidentes zeladores dos bons costumes está a engrossar. Bush exportou o seu estilo. Na Polónia está um fundamentalista religioso que não se ensaia nada para fazer valer o seu poder. Só que este zelo já não convence muita gente.
Quando começa a apertar, o pessoal não acha graça.
Chirac que o diga.
Berlusconi está perto de o confirmar.
Cavaco que se cuide.
JTD

quinta-feira, 16 de março de 2006

Democracia "paralamentar"

O sr. Ramos, da Madeira, para além dos insolentes ataques verbais que desfere sobre os seus opositores, tentou agredir um deputado do PS na Assembleia Regional. Antes já tinha insultado a representante do Bloco de Esquerda. As picardias e o desrespeito por quem não alinha nas diatribes da dupla Jardim-Ramos já têm barbas. Convém lembrar que falamos do número dois do PSD na zona.
Perante tal cenário será que um dia ainda teremos saudades da elegância do sr. Alberto João?

Em Itália, o modelo tem seguidores. Berlusconi habituou-se a não passar cartão a quem dele discorda.
Mas segundo as sondagens, parece que o cão lhe fez có-có no caminho. Oxalá!
JTD

quarta-feira, 15 de março de 2006

Casanova serviço público


A vida do mais notável sedutor de todos os tempos numa fantástica série de época.
Na idade da Razão e da Ciência dos jogos e intrigas amorosas, do prazer e da diversão, Casanova tem tudo ou melhor faz de tudo. Ele é violinista, padre, jogador e intelectual, camponês e nobre, rico e pobre... Mas acima de tudo é um amante. O sexo é tudo para ele. Contudo nunca é casual ou leviano. Ele ama com total entrega e sinceridade, se bem que, temporariamente. A sua vida é totalmente dedicada ao prazer e ama cortesãs, actrizes e até uma freira. Mas, ao longo da sua vida há uma coisa que ele não consegue - a felicidade perfeita junto do seu verdadeiro amor, Henriette.
44 anos depois, Casanova, bibliotecário num castelo e exilado de Veneza, está a morrer... Com ele está Edith, uma jovem criada de quarto. Alguma coisa em Edith acende a velha chama em Casanova e ele acaba por lhe relatar as suas aventuras.
Com Edith ele acaba por gostar do velho Casanova outra vez, enviando mensageiros à procura de Henriette, numa última e desesperada tentativa de ver a mulher que ama antes de morrer...

Uma fantástica e envolvente mini-série de época, que nos leva desde as ruas decadentes de Veneza do século XVIII aos salões de Paris da pré-revolução e da corte de George III em Londres a Nápoles...
Uma série mordaz que alterna entre o pungente triângulo amoroso que envolve o jovem Casanova, Henriette e o seu marido, Grimani e o canto do cisne do mais notável sedutor do mundo.
(Texto de promoção da série, a exibir o segundo episódio, hoje na RTP1).

Sheere Folkson Realização
Murray Gold Música
David Tennant, Peter O´ Toole, Rose Byrne Interpretações

Gil Vicente contemporâneo

O "Auto da Barca do Inferno", de Gil Vicente, está com roupa nova. O TAS, em muito boa hora, resolveu mudar completamente a peça que estreou há anos. Pompeu José assina a adaptação dramaturgica e partilha a encenação com Carlos Curto. Deste casamento nasce uma "barca" nova, sem enleios, nem excessivas manigâncias. Três actores fazem a dança. E é de dança que nos lembramos ao depararmos com a elegância expressiva que nos absorve. Representação vicentina envolta em cobertura contemporânea, colocando este texto de uma realidade abarcante na realidade dos nossos dias. Três actores que se desenrolam em metamorfose constante como casulos que se desdobram em várias interpretações de contrários.
Cenografia assombrosa. Figurinos deslumbrantes e eficazes. Representação soberba.
Como Gil Vicente gostaria de assistir a esta encenação do seu trabalho.
Exagero? Se o quiserem confirmar, façam favor de ir ao Forum Luisa Todi, em Setúbal, no próximo dia 24.
Espectáculo integrado nas comemorações do Dia Mundial do Teatro.
Melhor forma de comemorar esta data, assim de repente, não me lembro.
JTD

Auto da Barca do Inferno - Gil Vicente
Teatro Animação de Setúbal
Adaptação - Pompeu José
Encenação - Carlos Curto e Pompeu José
Cenografia e design gráfico - Luís Valido
Figurinos - Lucília Telmo e Rita Carrilho
Interpretação - Sónia Martins, Duarte Victor e Miguel Assis.

terça-feira, 14 de março de 2006

Costa Pinheiro | Fernando Pessoa



Dizem que finjo ou minto
Tudo que escrevo. Não.
Eu simplesmente sinto
Com a imaginação.
Não uso o coração.
Tudo o que sonho ou passo,
O que me falha ou finda,
É como que um terraço
Sobre outra coisa ainda.
Essa coisa é que é linda.

Por isso escrevo em meio
Do que não está ao pé,
Livre do meu enleio,
Sério do que não é.
Sentir? Sinta quem lê!

Fernando Pessoa Texto
Costa Pinheiro Imagem

sábado, 11 de março de 2006

Bom fim-de-semana


Paula Rego Imagem

sexta-feira, 10 de março de 2006

Rei tosco

Cavaco, logo no início do discurso, agradeceu apenas aos eleitores que nele depositaram confiança. Nem uma palavra para os outros portugueses, os que não lhe deram cavaco.
Cavaco fez um discurso de tomada de posse de governo. Uma lenga-lenga que deverá agradar aos tais 50,6 % que nele confiam, pensando que tudo vai mudar graças à sua acção.
A tomada de posse mais parecia uma coisa monárquica (Vasco Pulido Valente faz uma abordagem a esta disfunção protocolar, no Público). Duarte Nuno de Bragança devia estar roído de inveja ao ver as reportagens da entronização.
Cavaco não vê o seu novo posto como forma de servir o país, vê-se servido pelo país. Os seus eleitores são os seus súbditos.
Eu, continuo a viver em República. Soares também. Foi por isso que não foi prestar vassalagem ao novo monarca.
Fez muito bem.
JTD

quarta-feira, 8 de março de 2006

Menez | Irene Lisboa


Afrodite

Formosa.
Esses peitos pequenos, cheios.
Esse ventre, o seu redondo espraiado!
O vinco da cinta, o gracioso umbigo, o escorrido
das ancas, o púbis discreto ligeiramente alteado,
as coxas esbeltas, um joelho único suave e agudo,
o coto de um braço, o tronco robusto, a linha
cariciosa do ombro...
Afrodite, não chorei quando te descobri?
Aquele museu plácido, tantas memórias da Grécia
e de Roma!
Tantas figuras graves, de gestos nobres e de
frontes tranquilas, abstractas...
Mas aquela sala vasta, cheia, não era uma necró-
pole.
Era uma assembleia de amáveis espíritos, divaga-
dores, ente si trocando serenas, eternas e nunca
desprezadas razões formais.

Afrodite, Afrodite, tão humana e sem tempo...
O descanso desse teu gesto!
A perna que encobre a outra, que aperta o corpo.
A doce oferta desse pomo tentador: peito e ventre.
E um fumo, uma impressão tão subtil e tão pro-
vocante de pudor, de volúpia, de reserva, de
abandono...
Já passaram sobre ti dois mil anos?

Estranha obra de um homem!
Que doçura espalhas e que grandeza...
És o equilíbrio e a harmonia e não és senão corpo.
Não és mística, não exacerbas, não angústias.
Geras o sonho do amor.

Praxíteles.
Como pudeste criar Afrodite?
E não a macerar, delapidar, arruinar, na ânsia de
a vencer, gozar!
Tinha de assim ser.
Eternizaste-a!
A beleza, o desejo, a promessa, a doce carne...

Irene Lisboa Texto
Menez Imagem

domingo, 5 de março de 2006

Os gostos também se discutem

Numa muito interessante pesquisa biográfica inserida na "Pública" de hoje, da autoria de Ricardo Dias Felner, verificamos que uma das cinco coisas de que o futuro Presidente da República mais gosta é da série televisiva McGyver.
É uma preferência cultural do nosso Cavaco que se lhe enfia como linha na agulha. Num país onde o desenrascanço é uma Arte, não há melhor representante nacional do que um admirador do hábil herói televisivo.
Pessoalmente, nunca achei gracinha nenhuma à série. Se calhar, como isto anda tudo ligado, é apenas mais um dos motivos que me levam a não apreciar o estilo Cavaco. Não vejo o McGyver, não sou apologista da arte do desenrasca e não tenho orgulho num Presidente que revela como mais saliente referência cultural uma série televisiva de discutível qualidade.
São gostos. E os gostos discutem-se, não é verdade?
JTD

sábado, 4 de março de 2006

Atitude responsável

O Carlos Manuel Castro, do Tugir , escreveu isto:

Tem sido um dos Ministros mais discretos deste Executivo. Contudo, ontem, o Ministro do Ambiente expôs ao país o porquê do avanço da co-incineração, em diversos canais televisivos. E fê-lo com coerência e responsabilidade políticas.
Além do argumento político, o Ministro sustentou a orientação com base em pareceres técnicos. A co-incineração não é nefasta para o país. Perniciosa, isso sim, seria seguir a mesma política, de enviar para o estrangeiro os resíduos perigosos.
A oposição, numa postura irresponsável, pretende mostrar-se amiga do Ambiente. Apenas patenteia fingimento, fazendo de conta que os resíduos perigosos não existem. Como são exportados, e refira-se que o transporte para o exterior é caro, o problema já não depende de Portugal. Como se houvesse fronteiras em matérias ambientais.
Recuperando, e bem, uma política dos tempos de Guterres, na altura espoletada pelo actual Primeiro-Ministro, o Governo português assume uma posição responsável.
De lamentar a postura do edil de Coimbra, que a dado momento, num programa transmitido ontem ao final da noite, já sem quaisquer argumentos, principalmente científicos, para criticar a medida governativa de avançar com o processo de co-incineração evocou o caso nuclear. Como se a analogia fosse plausível de fazer.


E eu estou de acordo com o Carlos. Portanto, nada mais tenho a dizer.
JTD

Bom fim-de-semana



Euan Uglow Imagem

sexta-feira, 3 de março de 2006

Cinco minutos de Jazz

Por completa confusão de narizes, garantia eu, uns comentários abaixo, que a colectânea compilada por José Duarte, sobre os seus cinco minutos de Jazz, saía com o PÚBLICO. Erro, esta edição sai isso sim com o DN, às quartas-feiras. Sorry. Até jazz...
JTD

Atelier 17

O Atelier 17 trabalhou com alguns dos mais marcantes artistas do século passado. Picasso e Miró andaram por lá. Conviveram com Hayter, principal impulsionador desta perfeita fábrica de impressão de gravura. Actualmente, muitos dos trabalhos lá realizados, podem ser vistos na Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva. A exposição vai estar ali, na Praça das Amoreiras, até 9 de Abril.
Recomendo.
JTD

Inverno | João Francisco Vilhena

A exposição "Inverno", fotografias de João Francisco Vilhena, continua em grande estilo na DDLX.
Quem por cá vai passando, vai gostando.
Apareçam.
JTD

Vamos continuar

Ligeira interrupção nos comentários aqui na casa. Outros afazeres. Trabalho em outras geografias.
Voltámos. Vamos continuar.
JTD