terça-feira, 31 de janeiro de 2017
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
QUE FAREMOS QUANDO TUDO ARDE? | Andamos tão distraídos e indignados com as diatribes de Trump, que não damos muita importância às atitudes da primeira-ministra do reino que de unido tem muito pouco. As declarações habitualmente irresponsáveis do labrego da Casa Branca são agora coadjuvadas por esta criatura inenarrável. Esta gentalha no poder poderia ser um aviso: batemos no fundo. Só que já percebemos que o fundo está sempre um pouquinho mais abaixo disto tudo. Onde irá isto parar?
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quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
OS IDIOTAS | O que é curioso nesta cruzada trumpista contra tudo e todos é a cerimónia que rodeia a assinatura dos despachos. O homem olha para aquela porcaria com o ar de quem está a fazer a coisa mais admirável do mundo, rodeado de uma gente que o observa com enlevo. Os americanos vão um dia ter muita vergonha deste período da sua história. Período negro.
Fonte DN
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NO TEMPO EM QUE OS ANIMAIS FALAVAM | Antigamente era mesmo assim. Os patrões sem princípios ditavam as regras por intermédio dos políticos que os representavam, perdão, defendiam. Com o ânimo fornecido pelo governo anterior chefiado pelo chato de Massamá, estes empresários de meia-tigela, perdão, padeiros do regime, convenceram-se que os seus tempos áureos podem voltar. Dizem o que pensam sem réstia de vergonha. Parecem loucos. Não são. Estou a chamar-lhes fascistas? Não confirmo nem desminto. Eles serão o que for preciso para defenderem estes pensamentos serôdios. São uns manhosos, vá.
Fonte Expresso
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Fonte Expresso
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
NUNO SARAIVA EM ALMADA | A exposição de Nuno Saraiva, ilustrador convidado da Festa da Ilustração - Setúbal 2016, vai agora estar em Almada. Abre na próxima sexta-feira. Convidados.
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
THE KING OF THE WORLD | Em três dias já fez o que fez. Desfez tempos infinitos de negociações. Horas e horas de trabalho e boas vontades — concorde-se ou não com os intuitos — atirados para o cesto de papéis. É tão fácil fazer política. Tanta ignorância, arrogância e filha-da-putice não podem trazer nada de bom. Que o "reinado" seja breve.
Fonte DN
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sábado, 21 de janeiro de 2017
PARA ACABAR DE VEZ COM A LITERATURA | Esclarecido nas primeiras linhas da entrevista: o autor entrevistado é "eclipsado nas páginas de crítica literária da imprensa nacional". Mas o esclarecimento continua: "Quero retirar a carga de iluminado que as pessoas têm dos escritores". Compreende-se o esforço da criatura, mas será que ele pensa mesmo que o que faz é literatura?
Fonte DN
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AMÉRICA PRIMEIRO | O ridículo presidente dos EUA pode mandar fazer os bonés que lhe dão um ar ainda mais ridículo lá na terra. A ideia dele é fazer tudo por lá. O resto do mundo que se lixe. A China faz parte do mundo para esquecer, não é verdade? A América primeiro. Aguardo ansioso a primeira declaração de um empresário que tenha negócios fora do território. Sabem se Tim Cook já disse onde vai fazer os objectos da Apple? E, já agora, espero que esclareça quanto teremos que pagar pelo MacBook Air. A não ser que os salários dos americanos fiquem ao nível dos praticados nos tais países para esquecer. Provavelmente teremos que mudar para uma marca com produtos fabricados nesses países. Ou muito me engano ou quem será para esquecer é o ridículo presidente americano.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
TRIUNFO DOS PORCOS | Amanhã é o dia em que os Estados Unidos da América vão perceber que ali é de facto a terra de todas as oportunidades. Vão perceber que até um labrego sem trambelho pode chegar a presidente.
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terça-feira, 17 de janeiro de 2017
LIVRO DE ESTILO | David Dinis assegurou há dias que não há cá crise nenhuma no jornalismo. E, para que a premonição se cumpra, resolveu pôr mãos à obra e tirar de cena os motivos de possíveis atropelos: afastou José Vítor Malheiros, Paulo Moura e Alexandra Lucas Coelho. Poupa umas coroas e umas discordâncias. É assim que a direita elimina as crises — eliminando ideias de pessoas que não são da sua área, continuando a apregoar o pluralismo na informação. Democracias!
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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
MARIA CABRAL | A actriz morreu. A beleza discreta e o desempenho nas telas de cinema surpreendiam-nos. Sempre. Foi cara da renovação das fitas em Portugal. Fico com esses registos.
Imagem: Maria Cabral, "No Man's Land", Alain Tanner, 1987.
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Imagem: Maria Cabral, "No Man's Land", Alain Tanner, 1987.
domingo, 15 de janeiro de 2017
ELOGIO DA LOUCURA | E a rapaziada que estava lá por perto quando ele disse isto não chamou de imediato os enfermeiros?
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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje que PCP e Bloco de…
DA DEMOCRACIA E DA DECÊNCIA | Percebi, ao assistir à edição do Eixo do Mal da última sexta-feira, que um texto atribuído a Clara Ferreira Alves sobre Mário Soares, redobrou a circulação após a morte do ex-presidente da República. Já assisti a vários desmentidos pela própria. Eu próprio já fiz esse favor a pessoas que me tentavam elucidar sobre a veracidade do escrito. Percebe-se à légua que aquilo nunca seria escrito por Clara Ferreira Alves. Mas a insistência permanece. Parece que a alarvidade começou a circular a partir de um blogue de extrema-direita, mas depois democratizou e espalhou-se como praga. Ora, não é para isto que a democracia existe. A democracia pretende-se decente. A calúnia não é democracia. É exactamente o contrário.
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sábado, 14 de janeiro de 2017
OBRIGADO, JOÃO GOBERN | Há noites assim: a gente convive, discute, concorda, discorda, convive. João Gobern veio dizer o que sabe e as pessoas que apareceram para o ouvir também quiseram dizer o que sabem. Até ficámos a saber que afinal há portugueses que viram luz em Trump. Pelo menos um português descobriu que foi a imprensa portuguesa que o enganou denegrindo o extraordinário futuro presidente americano, mas depois, ao ler os escritos certos, foi encontrada a razão. Foi o que nos assegurou o esclarecido português ao vivo ontem à noite. Enfim, as coisas que a gente aprende nestas sessões Muito cá de casa. Depois da breve interrupção trumpista — interessante, como se calcula — voltámos à televisão e aos seus tempos áureos. A conversa terminou à primeira meia hora de sábado. A longevidade do debate mostra o seu interesse e gosto em ali estarmos. Parecia que ninguém queria sair da sala. Foi com muito gosto que recebemos o João Gobern na Casa Da Cultura | Setúbal. E agradecemos-lhe esta noite extraordinária.
Fotografias de Fernando Pinho.
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
CONTA-ME COMO FOI | Tudo se passou no tempo em que não existiam telemóveis, tablets, computadores portáteis. Claro que nem se imaginava que um dia pudesse existir qualquer coisa parecida com o útil facebook. Foi um tempo em que a televisão parava mesmo o país. João Gobern conta tudo neste livro e aceitou o nosso convite para vir contar tudo o que sabe e mais o que nós lhe vamos perguntar. Eu e o Pedro Soares vamos tratar do interrogatório. E toda a gente que aparecer pode participar, é claro. É hoje, na Casa Da Cultura | Setúbal. O homem vem de Póvoa de Varzim, de propósito, só para falar com a malta. Eh pá, apareçam, ok?
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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
A ESTUPIDEZ | Andreia Bento, António Simão, David Esteves, Guilherme Gomes e Rita Cabaço dão brilho ao excelente texto de Rafael Spregelburd. Desenvolta encenação com marca Jorge Silva Melo, que nos avisava à entrada: olha que isto é muito estúpido. Provavelmente, nunca a estupidez humana foi tratada de um jeito tão inteligente. Parabéns a todos.
Público interessado, esclarecido e interessante: não percam esta estupidez.
Público interessado, esclarecido e interessante: não percam esta estupidez.
ARTISTAS UNIDOS | TEATRO DA POLITÉCNICA
Até 25 de fevereiro.
Até 25 de fevereiro.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
domingo, 8 de janeiro de 2017
sábado, 7 de janeiro de 2017
MÁRIO SOARES | Muito já foi dito. Provavelmente quase tudo. A intensidade de certas vidas provoca o extremar de posições. Mario Soares é uma dessas vidas. Uns garantem-lhe um lugar na história, outros querem que se despenhe na vulgaridade do esquecimento. Não alinho em classificações depreciativas, nem em elogios de circunstância. Recordo um homem que viveu intensamente. Correu riscos. Foi corajoso. Não respeitou inimigos, combateu-os. Manifestou-se contra os representante do país Portugal quando o poder político era fascista. Depois foi o que foi, mas foi sempre ele próprio. Terá um lugar na história? Claro, mas também não é por aí que eu vou. Acima de tudo gosto de quem vive em voz alta. De quem afronta. De quem é gente. Gente que erra porque faz. E porque tem opiniões. Temos que ser gente e não verbos de encher. É por isso que tenho simpatia por Mário Soares. Gosto de ser português como ele. E não gosto de ser português como o são os portugueses ressabiados que indecorosamente o atacam nesta hora. É o que sei dizer na hora da sua morte.
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ASSIM VAI O MUNDO | Este pulha interferiu mesmo nas eleições que colocaram o outro pulha na sala oval da Casa Branca. Isto é possível? É. Logo, em assuntos menos influentes, mais comuns, vá, estes pulhas fazem o que entenderem. Isto não terá parança? Aguardemos para breve o processo para correr com o palonço da cabeleira loura. Bom fim-de-semana.
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sexta-feira, 6 de janeiro de 2017
SUSPENDER O TEMPO | Poderíamos dizer que esta exposição de Pedro Inock, onde se convoca a pintura, a instalação e trabalhos de videoarte, é apenas mais uma abordagem, eivada de filosofia, ao eterno conceito da suspensão. Mas não podemos dizer tal coisa. Esta mostra está ensopada de originalidade. Contornamos objectos que nos remetem para uma tentativa de delimitação de uma certa noção de suspenção, mas instalados no território da surpresa. Não são apresentadas respostas, mas sugestões de alinhamentos. A interpretação é individual e livre. Quem esteve na abertura desta surpreendente mostra assistiu a uma intervenção experimental, apresentada ao vivo por Aisa Araújo e Diana Combo. Esta intervenção realça a inquietação que o tema nos fornece. A ideia de Pedro Inock ficará completa em setembro, com uma segunda exposição na galeria de Setúbal. E a Casa da Avenida e Maria Joaõ Frade estão de parabéns. A coragem também é uma atitude artística.
Abriu ontem, quinta-feira, e estará por lá até dia 21 do presente mês.
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Abriu ontem, quinta-feira, e estará por lá até dia 21 do presente mês.
MANUAL DO VENDEDOR DE SUCESSO | A criatura ganha 25.400 euros mensais para vender o Novo Banco. Resultados? Poucos e manhosos. Mas o contrato mantém-se. Se calhar é reconhecida competência ao provavelmente mais bem pago vendedor cá do burgo. Ainda há bons negócios em Portugal.
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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017
BRINCADEIRAS DE RAPAZES | Seria muito chato retirar o tapete ao senhor embaixador do Iraque? Comparado com o que fizeram os pimpolhos era assim como limpar o rabo a meninos. Ou teremos algum assunto empatado com Bagdad?
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
AS PALAVRAS E O VENTO | Geringonça é a palavra do ano? Injusto. Eu partia o prémio em três e elegia a frase: disfuncionalidade cognitiva temporária. Três palavras que puseram em alvoroço a ignorância dos deputados do PPD/PSD. Era uma maneira de serem chamados a conviver com as palavras para além das expressões básicas que vulgarmente utilizam, sem brilho nem criatividade.
Mas pronto. Está escolhido, está escolhido.
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Mas pronto. Está escolhido, está escolhido.
segunda-feira, 2 de janeiro de 2017
LEMBRAS-TE QUANDO A TELEVISÃO PARAVA O PAÍS? | Muitos de nós ainda somos desse tempo. E não somos assim tão velhos. Havia um país que se organizava ao comando do canal único de televisão. Era uma espécie de prolongamento da ditadura. Mas ali já aconteciam coisas para além do regime. Havia gente boa e competente. Gente que com a sua inteligência desafiava o mofo instituído. João Gobern conta tudo como se fosse hoje. Ou não fosse ele o brilhante contador de histórias da nossa vida. Neste livro estão os heróis que nos iluminavam e os bandidos que nos desesperavam. Estamos ali, todos nós, com toda aquela gente que era a nossa família de todos os dias. A televisão parava mesmo o país. O João Gobern vai contar como foi e como é a televisão em Portugal. Sim, porque ele está no activo e recomenda-se. O nosso convidado distribui competências pelos ecrãs, pela rádio e pelos jornais. Vamos conversar com ele sobre o seu livro "Quando a Televisão Parava o País". É no próximo dia 13, na Casa Da Cultura | Setúbal.
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