quinta-feira, 31 de março de 2016
quarta-feira, 30 de março de 2016
OS MILITARES E ABRIL | Mais uma sessão em que este livro é motivo de encontro. DDLX e Estuário responderam pelo grafismo e edição. Luísa Tiago de Oliveira de Oliveira escreveu e coordenou. Esta apresentação vai ser numa casa cheia de história. De histórias tenebrosas. Mas desta vez vai ser fixe. Apareçam.
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segunda-feira, 28 de março de 2016
DEMOCRACIA É CRIME? | Há sítios onde ainda se prende quem pensa diferente. Há lugares que não respeitam a opinião de quem diz outra coisa. Nestas terras, os livros que falam em democracia não devem ser lidos nem discutidos. Há países onde só a voz do chefe vale. O resto não conta. Tudo o que floresce à volta é para eliminar.
Há "democracias" estranhas, não há?
Fonte Rede Angola
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Há "democracias" estranhas, não há?
Fonte Rede Angola
ANDERSEN EM SETÚBAL | O escritor dinamarquês andou por Portugal e passou uns dias em Setúbal. Já lá vão 150 anos. Fátima Ribeiro de Medeiros vai dizer o que sabe sobre o assunto. É em modo conferência e vai ser no próximo sábado, às 16 horas, na Casa da Cultura | Setúbal. Apareçam.
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domingo, 27 de março de 2016
PRETEXTOS PARA DIZER | Recordo Mário Viegas neste Dia Mundial do Teatro. Recordo o extraordinário actor. Recordo o homem de teatro. Mas recordo também o cidadão corajoso, empenhado em causas maiores. No próximo dia 1 de Abril passam vinte anos sobre a sua morte. Recordo-o no dia de hoje porque abrilhantou muitos dos meus dias com o seu talento e humor. Agradeço-lhe esses momentos. E uso este pretexto para agradecer a todos os actores, e a toda a gente de teatro, que nos dias de hoje insistem em dar-nos momentos intensos e felizes. Um bom dia para todos.
sexta-feira, 25 de março de 2016
O CAPITAL | Concordo com Ricciardi. Os bancos não têm pátria, nem valores. Os valores do capital são a sua própria acumulação. Os bancos pertencem a uma pátria universal que não respeita códigos restritos e ridículos. Os bancos deixarem de ser portugueses não é um problema. É o sistema a funcionar. Um sistema perverso que permite a banqueiros como Ricciardi denunciar os excessos de quem receia o pior. Enfim, histerias de banqueiro acossado.
Fonte Económico
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Fonte Económico
quinta-feira, 24 de março de 2016
quarta-feira, 23 de março de 2016
UM BANDO DE QUATRO | Muito do que está a acontecer actualmente na Europa deve-se a este bando de meliantes. A inabilidade política destas frustes figuras trouxe para as nossas vidas insegurança e intolerância. Não podem dizer que não foram avisados. Muitas opiniões denunciaram a falta de senso político. Muitos de nós fomos para a rua dizer que não era assim que se resolviam os conflitos que nos ameaçavam. Agora, alguns andam pelo mundo a dizer coisas como se tivessem alguma coisa de novo para dizer. Há quem lhes pague fortunas e até há quem os ouça. Não é negócio para todos. Há pelo menos um que ninguém quer ouvir. Nunca teve nada de jeito para dizer e só fez disparates. A chave da Casa Branca esteve nas mãos de um inenarrável simplório. Mas por aqui também não houve grande sentido das responsabilidades. As chaves das grandes decisões não andam em boas mãos.
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terça-feira, 22 de março de 2016
DIÁRIO DO TERROR | Parece que os registos vão passar a ser diários. O terror está instalado no nosso quotidiano. Viver com isto é dramático. Resolver isto está a ser complicado. Uma coisa é certa: não há sistema político e económico que resista a tanta fé num deus mal interpretado. Ou não. Há deuses tramados.
Fonte Expresso
Fonte Expresso
segunda-feira, 21 de março de 2016
ARTE POÉTICA
Escrever um poema
é como apanhar um peixe
com as mãos
nunca pesquei assim um peixe
mas posso falar assim
sei que nem tudo o que vem às mãos
é peixe
o peixe debate-se
tenta escapar-se
escapa-se
eu persisto
luto corpo a corpo
com o peixe
ou morremos os dois
ou nos salvamos os dois
tenho de estar atenta
tenho medo de não chegar ao fim
é uma questão de vida ou de morte
quando chego ao fim
descubro que precisei de apanhar o peixe
para me livrar do peixe
livro-me do peixe com o alívio
que não sei dizer
Escrever um poema
é como apanhar um peixe
com as mãos
nunca pesquei assim um peixe
mas posso falar assim
sei que nem tudo o que vem às mãos
é peixe
o peixe debate-se
tenta escapar-se
escapa-se
eu persisto
luto corpo a corpo
com o peixe
ou morremos os dois
ou nos salvamos os dois
tenho de estar atenta
tenho medo de não chegar ao fim
é uma questão de vida ou de morte
quando chego ao fim
descubro que precisei de apanhar o peixe
para me livrar do peixe
livro-me do peixe com o alívio
que não sei dizer
NÃO, OS POLÍTICOS NÃO SÃO TODOS IGUAIS | Obama e Raúl Castro tentam acabar com um bloqueio imbecil que já não faz qualquer sentido. Obama faz assim história mesmo contrariando muitos dos seus compatriotas da direita mais agressiva. Obama tentou mudar coisas. Tudo fez para acrescentar conforto e direitos aos seus concidadãos. Os referidos compatriotas tudo fizeram para que não tivesse sucesso. Mas muito foi feito. Vermos agora o provável candidato da direita, em descontrolada ofensiva contra tudo o que foi conseguido, choca e repugna. Esperemos que não aconteça o pior. Não vai acontecer.
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domingo, 20 de março de 2016
PRIMAVERA | Começa hoje. Assinalo-a com esta obra de David Hockney, que completa no próximo ano oitenta primaveras, e vai ter festa rija. Isto é: vai haver exposição das grandes em Londres. Hockney merece tudo. Um grande artista que propôs outros olhares. A gente depois fala. Uma boa primavera para todos.
Fonte The Guardian
sexta-feira, 18 de março de 2016
BRASIL BRASILEIRO | Custa falar do que se passa no Brasil. O Brasil da alegria. O país da música popular que nos alegrou e esclareceu. O país dos grandes contrastes que mais recentemente foram ligeiramente esbatidos.
Claro que a corrupção deve ser combatida. Todo o corrupto deve ser julgado. Mas a corrupção no Brasil é transversal a todas as forças políticas. É lamentável que as forças que fizeram avançar socialmente o país estejam envolvidas em situações manhosas. Mas não podemos deixar de ficar preocupados com a expressão das forças que querem o derrube do governo eleito. Defende-se o regresso dos militares. Faz-se a apologia da repressão. Há muito perversão nas ruas do Brasil. Tudo isto é preocupante. E triste.
SOLENE COMUNHÃO | Este beija-mão é todo um programa religioso. Não me sinto ali representado. Nem eu nem muitos de nós. Como Portugal continua a ser um País laico, Marcelo Rebelo de Sousa passou a ser o presidente de todos os católicos portugueses. Só pode.
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quinta-feira, 17 de março de 2016
A CANÇÃO DE TELMO | O deputado do CDS-PP Telmo Correia, irritado, muito irritado, falou no parlamento para rejeitar este momento histórico. Normal. Está no seu direito. Este momento histórico não conta a história que ele queria ouvir. No meio da irritação acusou a esquerda de continuar a cantar o Grândola, enquanto eles continuam a preferir o Hino Nacional. Também é normal. Nada contra o Hino, mas também é normal que estes direitinhas empedernidos se escondam atrás do Hino em reacção a tudo o que avança e progride. O Hino não tem culpa. Eles têm. Os nacionalismos surgem de buracos inimagináveis. Uns são ridículos, outros são perigosos. Telmo Correia é só ridículo.
Fonte Expresso
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Fonte Expresso
quarta-feira, 16 de março de 2016
O NÃO CIDADÃO | O cidadão acha que está a ser ofendido nos seus direitos como ser humano. O cidadão que matou setenta e sete pessoas, não se conforma com a situação em que se encontra. O cidadão esquece que não é um cidadão qualquer. Ou por outra, não é um cidadão porque renega a cidadania. É um nazi assumido. E um nazi assumido é um refinadíssimo filho da puta. Só isso.
Fonte Expresso
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Fonte Expresso
segunda-feira, 14 de março de 2016
CIRCO E FERAS | Em menos de um fósforo ficámos livres de Cavaco e de Portas. Os mais salientes líderes da direita saem da cena política. Mas deixemo-nos de festejos. Agora vamos ter que conviver com o populismo dos afectos de Marcelo e com as baboseiras ultra reaccionárias de Cristas. E ainda temos Passos e as suas acrobacias verbais. Temos circo garantido, portanto.
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domingo, 13 de março de 2016
DEUS, PÁTRIA, FAMÍLIA | Assunção quer assumir a família como referência política. Pelo menos é o que parece. Uma mão-cheia de totós e betinhos engomados ilustram a fase unifamiliar do CDS-PP. Marido, filhos, pais, sobrinhos, todos na primeira fila, esforçam-se em disparates e baboseiras. A baboseira anda ali. É um caminho.
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sábado, 12 de março de 2016
HOJE É O PRIMEIRO DIA... | «Isto de estar vivo ainda um dia acaba mal», dizia Manuel da Fonseca. E acrescentar mais um ano à existência não ajuda nada, digo eu. Mas ainda estamos vivos. Vivamos. Muito obrigado por gostarem de estar aqui comigo. Beijinhos e abracinhos.
quinta-feira, 10 de março de 2016
LIVRO DE PONTO | E pronto. A coisa fez-se. Cavaco zarpou e Marcelo fez um discurso inclusivo — a palavra é estranha, mas parece-me adequada —, que agradou mais à esquerda do que à direita. O elogio de Marcelo a Cavaco era expectável. Foi o que foi. Toda a gente percebeu os recados. Os deputados do BE e do PCP ficaram colados às cadeiras e com os braços colados ao corpo. Nada de aplausos. Também foi um recado. Uma coisa é a festa, outra é o dia seguinte. Não podemos andar sempre em festa. E o que for soará.
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quarta-feira, 9 de março de 2016
HORA DO ADEUS | Para além das missas, dos espectáculos de variedades medíocres e dos salamaleques ridículos, o dia de hoje teve este bom momento. Agora é esperar que o homem não volte.
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A BEM DA NAÇÃO | Marcelo começa bem: exéquias religiosas, condecoração de Cavaco e cantorias manhosas. Começar pela fantasia religiosa é bacoco. Pôr um cantor monárquico, egocêntrico e manhoso a cantarolar que o macaco gosta de banana é foleiro. Condecorar com a ordem da Liberdade o governante que recusou reconhecer o valor de Salgueiro Maia na conquista da Liberdade e que, ao invés disso, condecorou pides fascistas é asqueroso. Recordo que José Afonso recusou semelhante distinção. Era da Liberdade, mas parece que sem colar. Não preencheu os formulários que lhe dariam a comenda. Ainda bem. Agora ficaria na mesma galeria onde Marcelo vai colocar Cavaco. Livra!
terça-feira, 8 de março de 2016
UMA RAPOSA NO GALINHEIRO | Passou no Jornal da Noite da SIC a reportagem do lançamento da brochura. Um cronista do Expresso que publicou um livro acha que aquilo é literatura e não guia turístico, e esclarece que o seu guru é Camilo. Que aquilo não é um guia turístico já cá se sabia, mas... Literatura? E da boa? Aproveita para ameaçar que vai publicar mais coisas incómodas, o valentão. Não leio as crónicas do rapazola nem tenciono passar os óculos pela sua "literatura", mas assinalo a prosápia. E o ridículo.
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MULHER | Este não é um dia qualquer, é o dia da Mulher. Quando as diferenças de tratamento e de oportunidades continuam, continua a fazer sentido assinalar-se este dia. Até um dia.
PAUS-MANDADOS | Os direitolas nacionais andam entusiasmadíssimos com esta pressão dos direitolas da comissão europeia. Os toscos direitolas nacionais adoram ser mandados pelos arrogantes direitolas lá de fora. Lembram-se do programa de governo — programa da troika — do internacional da submissão Passos Coelho? E do ajustador-mor Gasparzinho das economias? Deliram com estes raspanetes. Especialmente quando são os outros a levar com o pau no lombo. Veremos os próximos capítulos.
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segunda-feira, 7 de março de 2016
O QUE É O REALISMO MÁGICO? | Rosa Azevedo vai explicar tudo muito bem explicadinho. Mas sem seca. Com descontração e humor. Garanto eu. Até lá.
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domingo, 6 de março de 2016
O POTE É NOSSO, É NOSSO, É NOSSO | A lusa direita dos interesses — sim, esqueçam lá isso da social-democracia, que é alcatifa que esta criatura nunca pisou — renovou a confiança no seu líder do momento. A votação foi expressiva. Claro qua não havia outro candidato. É o que se pode arranjar, mas deu para renovar a esperança no regresso. Regresso ao pote, claro está, que a sede aperta.
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sábado, 5 de março de 2016
CAVACO PINTADO | O futuro ex-Presidente já tem retrato oficial. Carlos Barahona Possollo foi o pintor convidado para a tarefa. Artista seguidor de um rigoroso realismo, é porém conhecido por representar os seus modelos noutros propósitos. Cavaco aparece aqui em pose pouco condizente com a quase generalidade da obra do artista. O que deixou os fâs do pintor deveras desiludidos. Por mim está bem assim. Não se fala mais nisso.
MUITO CÁ DE CASA | Bonita noite na Casa da Cultura. Falou-se de Jane Austen, de feminismo, de pessimismo e optimismo. Falou-se muito de tudo. Conversa saborosa a saber a pouco. Brilhante apresentação de Alice Brito. Inteligente e competente moderação de Rosa Azevedo. Extraordinária prestação de Helena Vasconcelos. Há noites assim. Noites boas.
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sexta-feira, 4 de março de 2016
HELENA VASCONCELOS EM SETÚBAL | É hoje que vamos receber Helena Vasconcelos na Casa da Cultura | Setúbal. Depois do lançamento mundial na passada quarta-feira, na Ler Devagar | LX Factory, em que Anabela Mota Ribeiro apresentou o livro e dialogou com a escritora como tão bem sabe fazer, por cá vamos ter a apresentar este primeiro romance da autora a também romancista Alice Brito. Rosa Azevedo vai moderar o debate. Prevê-se uma noite e pêras. Convidados. Até logo.
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quinta-feira, 3 de março de 2016
PALAVRAS | Passa um programa na RTP1 que se chama As palavras e os Actos. Não gosto do termo. Ainda não fui convencido de que as palavras não são actos, ou de que os actos rejeitam as palavras. Estão no painel Ângelo Correia, José Manuel Fernandes, Manuel Monteiro e Nuno Saraiva, moderados por Carlos Daniel. O motivo do encontro é o futuro da direita em Portugal. Como não tenho nada a ver com a vida dos outros, já transitei para outros interesses. É um acto legítimo.
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quarta-feira, 2 de março de 2016
ESTERCO | Quando um pulha chega ao topo nunca está sozinho. Os pulhas unem-se para o ajudar a subir. O pulha-mor é um louco narcisista destrambelhado? Mas antes isso do que o seu contrário. É esta gente sem trambelho que ameaça dominar o mundo. Alguns já estão no topo. Já mandam e fazem das suas. Outros tentam lá chegar e todos os métodos são válidos. Isto está perigoso.
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Fonte Expresso
terça-feira, 1 de março de 2016
O FALA-BARATO | Passos diz que eventual esgotamento do Governo PS não implica eleições. Provavelmente está a contar com a nomeação pelo próximo Presidente. Todos os dias aparece com evasivas ou ameaças. Um fala-barato que não se convence da sua condição de ex-governante. O homem não se cala e ainda não percebeu que daqui a pouco já ninguém o pode ouvir. Daqui a pouco?! Já!
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