terça-feira, 13 de novembro de 2007

O bom rei

Não ponho em causa a aclamação de um rei, como é evidente. Nem, após aclamado, a sua legitimidade como chefe de estado. Ponho em causa um estilo. Que é tão boçal em Chavez como em Juan Carlos. Se Sócrates, para responder a Alberto João Jardim, se colocar ao seu nível, ganha alguma coisa com isso? Se calhar sim, mas infelizmente. Uma simples reprimenda do rei de Espanha não tem qualquer importância se for feita lá em casa, corrigindo a prole. Perante um chefe de estado, mesmo manhoso como é o caso em causa, é um assunto muito sério. O rei devia saber isso. E se calhar sabe. Com esta atitude recuperou algum do prestígio que lhe ia faltando. Parece que mesmo os espanhóis que estavam a ficar fartos da inutilidade monárquica, se renderam à "seriedade" da sua atitude.
Será que a má educação, quando praticada pela nobreza, é louvável?

8 comentários:

Anónimo disse...

Rei é rei. Rei tem poder para mandar calar quem se lhe opõe. E quem se lhe opôe não o pode olhar nos olhos. Quem se lhe opõe e os outros todos. Mas há quem goste desta subserviência.

Anónimo disse...

Perceber que há quem defenda tão obsoletas atitudes arrepia. Se fosse o Chavéz a mandar calar alguém, nem que fosse o cão do Rei, o que não faltaria.

Anónimo disse...

Deviam ter mais respeito pelas ancestrais monarquias. Ficava-lhe bem.

José Teófilo Duarte disse...

Ancestrais monarquias? Qual, aquela que foi reabilitada pelo caudillo Franco?
O Horta é porreiro, e percebe de horta. Será duque, conde ou morgado?

Anónimo disse...

Respeito, só peço respeito.

José Teófilo Duarte disse...

Ok, ok ninguém aqui quer faltar ao respeito a ninguém. Não se amofine, isto é retórica. vale o que vale. Mas, muito sinceramente não sou de me render a teses monárquicas. Acho que nem vale a pena dizer a razão. O Horta deve conhecer de ginjeira os pouco monárquicos. Mas, neste caso estou como diz a Dália: "Se fosse o Chavéz a mandar calar alguém, nem que fosse o cão do Rei, o que não faltaria".
O rei não abre a boca para coisa nenhuma. O que é que lhe deu? Há quem diga que foi um dever. Um dever? Quem tem o dever de mandar calar numa reunião daquelas é quem a está a dirigir. Nunca um participante só porque lhe dá na bolha.
Bem haja.

Anónimo disse...

Se tivesses nascido num país monárquico mudavas para outro com regime republicano?

José Teófilo Duarte disse...

Claro que não, Dom Fuas. Era o que faltava. Faria o mesmo que os republicanos que vivem em monarquia: O rei que me aturasse.