segunda-feira, 9 de junho de 2008

Dia de Portugal e da parolice


As comemorações do 10 de Junho, na televisão estatal portuguesa, têm Toy e um Carreira qualquer nas funções de bardos oficiais. Tal como no pretérito ano, em Setúbal, também Viana do Castelo acolhe a parolice nacional. Parafraseando Almada Negreiros: se isto é o orgulho de ser português eu quero ser espanhol.
Imagem: wikimedia.org

6 comentários:

MFerrer disse...

O lixo televisivo com que nos brindam diariamente, tem outros dias especiais, uns picos mais altos. Normalmente dão-se a 25 de Abril, a 13 de Maio, a 10 de Junho e a 5 de Outubro...
Entre apresentadores que têm que ler péssimos textos e convidados de honra que lêm mal piores discursos, venha o diabo e escolha!

Anónimo disse...

Neste tipo de comemorações, há que optar: ou pelo orgulho sem povo parolo ou pelo orgulho parolo com povo. Como terceira alternativa, por assim dizer de recurso, então - só de imaginar até arrepia - lá teríamos uma coisa cheia de (horror dos horrores) "intelectuais" e vazia de cagaçal. Ora, aqueles são como se sabe uma coisa muito mal vista, e o cagaçal é absolutamente imprescindível para abrilhantar o evento. Sem povo, não há (a bem dizer) exaltação da Pátria. Ora, sem tipos como o Toy e o tal Carreira, não há povo. Nem exaltação, por conseguinte.

José Teófilo Duarte disse...

Mas não se pediu aqui a eliminação da parolice. Limitei-me a comentar a parolice nacional. Não estou disfarçadao, dou a cara. Divirtam-se, bailem e rodopiem com os vossos compatriotas.
Contra os intelectuais, marchar, marchar...
É o costume.

Anónimo disse...

O lixo televisivo, ou seja, a exaltação, estão ao rubro em todos os canais de televisão. O "patriotismo" está bem vivo no coração do "povo"televisivo.
É isto é o "Dia da Raça e de Portugal"?
Por favor indiquem-me a porta de saída...

Anónimo disse...

Muito gosta o senhor de parafrasear esta frase do Almada Negreiros. Cada vez que nos quer maçar com a sua imensa e inesgotável intelectualidade no que toca a Selecção/patriotismo, lá vem esta do espanhol. Por mim, era bom que o senhor o fosse, era sinal que eu não o estaria a ler. Começo é a tomar a citação como uma obsessão.

José Teófilo Duarte disse...

Grande distracção a sua. É a primeira vez que o faço. O descarado "divino" já nos habituou às suas distracções. Foi de facto Almada que usou a frase no manifesto anti-dantas, e num contexto que só pode ser para aqui chamado por graça. Foi o que fiz. Mas o senhor não tem graça nenhuma. É um vulgar chato. Quanto ao ler-me ou não... ninguém o obriga. E, com toda a sinceridade, até preferia que não o fizesse. A sua impertinência e falta de maneiras não me incomodam, mas revelam a personalidade mesquinha e triste que se esconde nos pseudónimos.