sábado, 5 de setembro de 2009

Sócrates/Jerónimo

O debate foi suave, muito suave. Não houve grande confronto. Sócrates explica-se melhor. Jerónimo é fraco, muito fraquinho. Desta vez não ficou afónico, mas falou baixinho, muito baixinho. Só aconteceu uma insinuação: Jerónimo pôs na mesa o caso do jornaleco ordinário de Manuela Moura Guedes. Eu percebo que ele gostasse daquilo, mas escusava de fazer a sua defesa. E não creio que acredite numa intervenção do Governo na coisa. O homem não é estúpido. E é melhor não nos lembrarmos de como se porta o partido de Jerónimo com a imprensa quando experimenta o poder. Enfim, um debate que não o foi. Esperemos que não saia daqui uma futura coligação governamental. Não gostava de ver o País transformado numa Grande Festa do Avante. Que é uma festa grande, muito grande, mas não é uma grande festa.