Este homem ainda está em funções? Sabemos que a mentira, a bajulação aos poderosos e os maus comportamentos são muito populares. E sabemos que os comentadores do "achismo" e da "preciosa percepção das coisas"— "eu acho" e "para as pessoas perceberem lá em casa" — preocupam-se pouco com atropelos à democracia e à razoabilidade. Trump ganhou. Ganha sempre. Rutte bajulou. Bajula sempre. Trump é um incomensurável egocêntrico. Rutte é um vulgar lambe-cus. Poderes políticos e militares entregues a gente desta não augura nada de bom. Sinceramente não percebo os líderes europeus. Este Mark Rutte ainda está em funções sem contestação por que carga de água? Vergonha na cara, já não se usa?
quinta-feira, 26 de junho de 2025
quarta-feira, 25 de junho de 2025
Que gente, esta gente
Trump publicou mensagem do homem forte (mas pouco) da NATO. Trump não é de fiar, como toda a gente sabe, mas este "holandês voador" ainda não o percebeu. Para Trump, o que lhe dá jeito vai para a ribalta, sem medo, que é defeito que ele não tem. Não teme nada nem ninguém. É a vantagem de quem não tem vergonha e sabe que tem poder.
Vícios privados, públicas atitudes
O primeiro-ministro não gosta de jornalistas ofegantes de auricular em permanente exercício. Detesta perguntas mais ousadas e quer acabar com a televisão pública, acabando com publicidades e outros apoios desnecessários. Tudo o que vai ser feito para que as vontades do primeiro-ministro sejam lei, vai ser tudo o que a direita costuma fazer sempre que se instala. A direita no poder não traz serenidade, nem bons desempenhos. Traz vingança e vontade de destruir tudo o que são serviços públicos.
domingo, 22 de junho de 2025
Ensaio sobre a Loucura
Os loucos decidem. Os que os elegeram e os que não os queriam eleger morrem por eles. A morte espreita. Os loucos protegem-se. Quem sofre são os inocentes.
A guerra mata. Os fanatismos crescem. Vencem eleições. São eleitos e aclamados. Julgam-se reis em monarquia ajustadora. Os dirigentes políticos do nosso tempo estão a ficar loucos? Sim, mas os povos também. São muitas pessoas que circulam ao nosso lado que preferem líderes fortes e audazes. Capazes de "meter isto na ordem". De mandar matar, se para isso não lhes faltar "engenho e arte". Que é como quem diz: muito dinheiro para enriquecer ainda mais quem fabrica as armas. Este é o tempo dos governantes autoritários. O ódio está na moda. Odiar é atitude. Excluir quem é diferente. A morte fica-lhes tão bem. A política destes biltres só se exprime com rancor e aversão. Não são políticos; apresentam-se como deuses. Em política tudo tem a ver com tudo. Esta gente não parece fascista: é fascista. Tudo o que parece é. E tudo isto é tão assustador.
sábado, 21 de junho de 2025
Três fósforos
sexta-feira, 20 de junho de 2025
Novo vocabulário para as políticas de sempre
O partido fascista que assegura que a roubalheira e a corrupção do Estado teve inicio em 25 de Abril de 1974 com a restauração de democracia, já está no Governo. As ideias manhosas e sinistras estão na rampa de lançamento.
Agora é possível insultar e agredir quem mais sofre. O ódio aos pobres é evidente. A destruição da Cultura vai ser a grande obra cultural. Toda a Cultura é de esquerda. Fora! É assim uma espécie de geringonça ao contrário daquela que Vasco Pulido Valente definiu. É uma geringonça muito desengonçada. Contra o desenvolvimento civilizado. Pelo regresso das ideias bafientas. Ao contrário da outra que fez ajustes necessários e tomou boas medidas, esta geringonça é muito perigosa. Mas, como diria alguém: é a vida. Foi o povo que escolheu a engenhoca. O povo aguenta. E o povo de esquerda resiste. Temos um longo combate pela frente, contra a engenhoca manhosa.
quarta-feira, 18 de junho de 2025
Joana e os anjinhos
Não sou parte interessada neste assunto, mas confesso que já fui entrevistado, na antena 3, pela Joana Marques e pelas suas companheiras, numa manhã de verão muito agradável. O motivo foi a Ilustração em Portugal e a Festa que celebra a disciplina, mas também a minha actividade de bloguer e o que mais nos apeteceu. A conversa foi muito simpática.
Interessei-me agora por perceber o que se passa com a Joana e os cantores que a acusam de ter despertado acne fisicamente e problemas na conta bancária financeiramente. Não me perturba especificamente a ridícula interpretação do hino pelos cantores. Mas incomodam-me todas as interpretações manhosas de todos os cantores manhosos. Sejam eles "anjos" ou simplesmente outros "toys" de ouvir e esquecer. Estou com a Joana Marques. Os "anjos" que vão gargarejar para longe.
Fascistas encartados
A toda a hora surgem trafulhices. A Polícia Judiciária desmantelou uma quadrilha de nazis onde peroravam polícias e o senhor Matias que é pai da alucinada Rita com o mesmo apelido do dito nazi. Para que a delinquência não caísse na rua, a deputada Rita começou a namorar com um guarda-costas de Ventura que já respondeu em tribunal por ter roubado um desgraçado tombado sem consciência.
Portanto, meus amigos e minhas amigas, estamos perante fascistas como deve ser. Já percebemos que os grunhos que votam nesta gente continuarão a votar. Provavelmente até crescem com a revelação da delinquência. O crime compensa. Grunho é grunho. Cresce na pocilga. Nada que dali venha nos deve espantar. O que me espanta é que ainda haja quem se espante. São fascistas encartados em delírio com o deslumbramento do poder. Ponto.
terça-feira, 17 de junho de 2025
Este piano continua vivo
Alfred Brendel morreu. Um dos maiores pianistas de sempre. Despediu-se do seu mundo em 2008. Agora despediu-se de nós, os seus pasmados ouvintes. O piano era o seu tacto e a sua voz. Ouvi-o na despedida na Gulbenkian. Pareceu um grito. Um arrepio que se transformou em nostalgia. Mas as gravações são muitas. Ele não partiu. Está aí. É ouvi-lo. Gente assim não se afasta assim de repente. Fica. Foi bom viver no seu tempo.
O país vai de carrinho
Outro trabalho de José Afonso vai estar de novo disponível. Mais um trabalho genial do músico genial. Este álbum sai no momento certo. Todos saem, é certo. Referências de percurso em novos alinhamentos estéticos e vocais. A capacidade artística e o rigor intelectual mantém-se. Para melhor contar o que se passou fui buscar a certeira opinião do meu amigo Viriato Teles. Diz ele:
"O último disco em que José Afonso participou activa e integralmente. Passou despercebido a muita gente (que, provavelmente, achou terem sido suficientes as lágrimas vertidas por altura do espectáculo do Coliseu) e, no entanto, é um testemunho espantoso de vitalidade e lucidez criativa. Gravado entre Novembro de 82 e Abril de 83, com arranjos repartidos por Júlio Pereira, José Mário Branco e Fausto (concebidos, em boa parte dos casos, a partir de ideias de Zeca, como, de resto, aconteceu com a grande maioria das suas composições), constitui um verdadeiro olhar em volta, amadurecido e calmo, só possível por parte de quem viveu a vida com muita intensidade, com muita paixão. Uma autêntica viagem entre a utopia e o desencanto, é o que nos oferece Zeca Afonso neste álbum magnífico, onde é possível descobrir todas as memórias cruzadas dos tempos vividos, os desejos insatisfeitos, os sonhos. Onde pode descobrir-se, por exemplo, um dos mais belos poemas sobre o 25 de Abril («Papuça»), uma reflexão serena e quase existencial sobre o que se fez e o que ficou por fazer («Canção da Paciência»), uma certa angústia que não renega, antes reforça, tudo aquilo por que se passou («Eu Dizia»). E, também, a crítica acutilante («O País Vai de Carrinho»), o prazer dos sons e das novas experiências («O Canarinho»), a esperança que não morre («Utopia»). Um disco ao nível dos melhores, capaz de sobreviver aos tempos e às fronteiras."
É isto. Resta acrescentar que a capa é assinada por José Santa-Bárbara. O interior mostra José Afonso com o seu gato Serafim, fotografado por Alexandre Carvalho, em ambiente informal e muito descontraído. Sente-se uma respiração intensa e há um soar de tristeza e esperança que se revelam em simultâneo. É o que eu sinto.
Marvila vai estar em festa. O lançamento é lá. A audição também se faz nas plataformas de streaming mas eu, sempre gostei de olhar e colocar nas aparelhagens estes objectos de prazer.
Apresentação de COMO SE FORA SEU FILHO. !8 de junho. 18:h30. Biblioteca de Marvila.
domingo, 15 de junho de 2025
RESISTIR!
"Perante uma situação que se vai agravar, continuar abril neste momento é Resistir", diz o militar de Abril Pezarat Correia no final da sua intervenção. Maria do Céu Guerra alertou para o perigo que corremos com a informação entregue aos canais de televisão, que entrevistam o criminoso que atacou Adérito Lopes, que se justifica na televisão como se estivesse a passear pela avenida. Destaco três figuras antifascistas presentes: Helder Costa, Maria do Céu Guerra e Pedro Pezarat Correia. Três figuras antifascistas que honraram com a sua presença esta manifestação. Helder Costa, figura marcante do Teatro em Portugal, fundador do grupo de Teatro A BARRACA, acompanhou este encontro a partir das varandas do teatro. Realço a postura digna de todos os presentes, mas também as reportagens das televisões: gravações aéreas, por drone, logo no inicio da manifestação, mostrando ainda muito pouca gente, e também as perguntas perfeitamente imbecis dos chamados jornalistas. O português usado é de uma imbecilidade confrangedora, a manipulação da informação é gritante. Pezarat Correia tem razão: é tempo de resistir.
Não
Não queremos ter medo. Queremos trabalhar. Queremos pensar livremente. Não queremos quem só pensa em odiar. Não queremos que a Arte acabe. Os nazis são criminosos. Os 60 deputados fascistas que vegetam no parlamento incentivam o ódio à Arte. Fazem-no com boçalidade oportunista. Ventura é um escroque. Vamos dizer não. Não, não podem crescer mais.
sábado, 14 de junho de 2025
Regresso ao teatro
O JUIZ DA BEIRA | O texto é de Gil Vicente. Aborda a complexidade da justiça. Quem julga melhor? O povo ou o Estado? Gil Vicente esteve muito à frente do seu tempo. Conhecem o estilo, não é verdade?
sexta-feira, 13 de junho de 2025
Conversas com som e imagem
Não falamos de estórias da carochinha, quando falamos com Ana Lua Caiano. Falamos de imagens e sons que nos fazem crescer com a noção da realidade que nos cerca. Quando vivemos de olhos bem abertos, ficamos mais preparados para circularmos pelos caminhos minados de maus sons e más imagens. As estórias da carochinha resvalam na couraça da nossa indiferença e esbarram na nossa percepção das coisas que, não sendo a perfeição (Será que alguém sabe o que isso é?), é com toda a certeza o que nos permitiu evoluir. Ana Lua Caiano evoluiu bem. Isso percebeu-se nesta conversa que manteve com o João Francisco Vilhena. Percebemos que tem para nos fornecer muitos sons e imagens únicas e sofisticadas. Sim, a sofisticação, a Arte, são percepções originais e únicas quando concebidas com esclarecida e documentada autenticidade. Parabéns, Ana Lua Caiano.
quarta-feira, 11 de junho de 2025
Superiores conversas
Há conversas de ocasião, sobre o tempo, sobre o dia de ontem, sobre a saúde e a falta dela. E depois há conversas que nos remetem para o princípio das coisas. As palavras que ilustram o que olhámos pela primeira vez, e o que nos ficou retido na memória. Nelson de Matos, que nos deixou agora e que nos deixou tanto para olharmos e lermos, falou nas "Giestas da memória". Tanta imagem que fica enleada nos nossos pensamentos. Tanta vivência ilustrada por memórias que ficam e se recomendam. Outras não, mas essa é outra conversa.
Isto não pode acontecer
Querem ficar "orgulhosamente sós", como defendia o seu guru Salazar. Portugal só para os portugueses, como se fossem eles os únicos portugueses sérios e de bem. O ódio a quem não é como eles cresce e agride.
Há já muitos anos mataram Alcino Monteiro em crime racista de "apuramento da raça". Agora insultaram e agrediram o actor Adérito Lopes — que teve de ser hospitalizado — interromoendo assim a peça em cena n' A BARRACA. Estes energúmenos, agora com ampla representação parlamentar (ou ainda acreditamos que estes grunhos surgem das pedras?), usam o terror como estratégia. Claro que não vamos para dentro a estremecer de medo mas, caramba, ainda vivemos em liberdade e em democracia. E queremos continuar assim. O sistema democrático (esse grande atropelo para os intentos do líder do partido fascista no parlamento) protege-nos legalmente desta corja. Racismo tem de se crime. Fascismo não é opinião - é crime.
terça-feira, 10 de junho de 2025
Recordar é viver
“Hoje eu tenho de sublinhar, acima de tudo, a raça, o dia da raça, o dia de Portugal, de Camões e das Comunidades portuguesas”Aníbal Cavaco Silva, então Presidente da República Portuguesa, no dia 10 de junho de 2008.
ORGULHO RACISTA | O partido fascista bem podia pendurar o retrato deste fundador das ideias frustes nas paredes das suas sedes. A ignorância ilumina-os. A estupidez engrandece-os.
sexta-feira, 6 de junho de 2025
Com a vossa permissão...
Fotografia DR |
Já foi o meu candidato. Voltaria a apoiá-lo. Percebo que não se queira misturar com os já anunciados candidatos de plástico, permitam-me a arrogância, mas acho mesmo isso. Mas era a maneira de nos sentirmos com representação na labuta eleitoral. Se somos muito melhores do que eles, qual a razão de não propormos os nossos melhores para nos representarem? Os candidatos egocêntricos de pechisbeque têm que ser confrontados pela inteligência e pelo rigor intelectual. A política exige-o. A democracia recomenda-o. Vamos pensar nisto?
Das comadres e das verdades
Trump zangou-se com Musk. Que surpresa. Mas então não é o liberalismo económico o motor destas amizades? Não é a economia a causa que os move? É, claro, as suas economias pessoais. Musk não concorda com atropelos às suas regras económicas. Trump é um fanático das energias fósseis. Musk é um fanático do seu próprio poder económico. A coisa tinha que correr mal. Mas confesso que o nível da contenda foi além da minha imaginação. É que falamos de gente que controla o país mais poderoso do mundo. Os "argumentos" chegarem ao nível de convívio em casa de alterne é, apesar do nível a que esta gente nos habituou, tão rasteiro que incomoda os mais tolerantes e permissivos. Toda a gente sabia das práticas sexuais de Trump. Trump não é um devasso apenas; é um predador sexual e um corrupto financeiro. Um escroque. Trump e Musk são comadres zangadas, mas muito mais rascas do que as envolvidas nos enleios que até aqui conhecíamos. São bandidos em disputa. A extrema-direita é mesmo assim. Os fascistas no poder são assim.
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