Há conversas de ocasião, sobre o tempo, sobre o dia de ontem, sobre a saúde e a falta dela. E depois há conversas que nos remetem para o princípio das coisas. As palavras que ilustram o que olhámos pela primeira vez, e o que nos ficou retido na memória. Nelson de Matos, que nos deixou agora e que nos deixou tanto para olharmos e lermos, falou nas "Giestas da memória". Tanta imagem que fica enleada nos nossos pensamentos. Tanta vivência ilustrada por memórias que ficam e se recomendam. Outras não, mas essa é outra conversa.
Ana Lua Caiano tem com certeza boas memórias visuais, isso percebe-se na sua obra musical, tão recente mas tão consistente. É ela que vai estar à conversa com o João Francisco Vilhena, na próxima quinta-feira, às seis e meia da tarde, na biblioteca da Sociedade Nacional de Belas Artes. A sala é grande. Cabemos lá todos. Até lá.
facebook