O vigarista de bairro levou um plagiador de canções de algibeira a comemorar o primeiro de maio na residência oficial dos presidentes do conselho de ministros. O plagiador e o vigarista de bairro cantaram e encantaram mano-a-mano. Foi o delírio. Um grande momento de alta cultura. O plagiador está preocupado com o pouco interesse que os governos demonstram pela cultura, como se ele soubesse o que isso é. A não ser que queira reconhecimento maior pelo plágio. Provavelmente o vigarista de bairro vai sugerir nos orgãos que dirige que o plágio deixe de ser crime. Talvez até proponha que passe a ser prémio. Posso sugerir um título? PRÉMIO NACIONAL DO PLÁGIO TONY CARREIRA. Fixe, não é?
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