O vigarista de bairro foi indigitado. O Presidente recordista nas dissoluções fez-lhe o inesperado convite. São tão giros, estes políticos de pechisbeque. Teve muita graça o autómato Pinto Luz, hoje, no Jornal 2. Diz que falam com todos. Todos, todos, todos. A coisa pegou. É pano para todo o fato. O manteigueiro Pinto Luz está disponível para servir o país, diz, sem pingo de vergonha.
A chamada comunicação social está em polvorosa. Quer encontrar o chamado líder da oposição. Não há um líder da oposição, caríssimos. Há lideres da oposição. Querem saber nomes? Eu digo: Rui Tavares, Paulo Raimundo, Mariana Mortágua e mais quem for para líder do partido socialista. Assim, dito de repente, é o que se pode arranjar. O fascista que saiu do partido do governo não é oposição - é farinha do mesmo saco. Ele e todos os que o acompanham. São biltres fascistas. Esclarecidos?!
Entretanto o almirante parolo apareceu em apresentação da inesperada candidatura a Presidente. Fato assertoado, em dia de sol abrasador, em pose parola de quem não sabe estar, em sala cheia de parolos. Diz que ama este país, e desata em bojardas de bradar aos céus. O desalinho verbal é de uma evidente inabilidade retórica. O grafismo apresentado nas paredes da sala é parolo como o candidato.
Já agora: o desfile de parolos do partido fascista nas televisões anda servido em doses generosas. O "chefe" e seus adjuntos andam num reboliço de canal em canal. O colo continua. SIC e TVI são esgotos a céu aberto.
Somos um país de parolos? Provavelmente sim, mas é melhor começarmos a sair deste terreno contaminado. Somos diferentes. A nossa diferença tem que ser assumida. Agora mais do que nunca. Não somos parolos: somos contra eles.
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