quarta-feira, 30 de abril de 2025
segunda-feira, 28 de abril de 2025
Grafismos em liberdade
GRÂNDOLA. 3 MAIO, SÁBADO. 18:30 - Debate GRAFISMOS EM LIBERDADE.
Participações de José Pacheco Pereira, Ana Nogueira e Jorge Silva. Moderação de José Teófilo Duarte.
facebookdomingo, 27 de abril de 2025
DA ALEGRIA DE ESTARMOS JUNTOS | Saímos à rua porque vivemos em Liberdade. Saímos sempre à rua no dia em que a comemoramos, porque foi nesse dia de abril que voltámos a viver em Liberdade. Fomos muitos e ficámos felizes por estarmos ali, todos juntos. É sempre bom o reencontro.
sábado, 26 de abril de 2025
As palavras
As palavras de José Afonso mudaram a minha vida. A música ajudou, mas foram as palavras com mensagem escondida que me revelaram "que não há só gaivotas em terra, quando um homem se põe a pensar". Fizeram-me pensar. Mostraram-me outros fumos, outras maneiras de olhar para o mundo.
Somos muitos
Ontem fomos muitos. Enchemos praças e avenidas. Estamos todos juntos. Somos muitos mais do que eles. Seremos mais ainda. Os fascistas da extrema-direita que saem para as ruas e os que vegetam no Parlamento serão derrotados. Ontem foi um dia lindo. Mais e melhores dias virão. O fascismo não passará.
sexta-feira, 25 de abril de 2025
Terra da fraternidade
MÚSICA DE ABRIL | Que se lixem os arautos situacionistas de carreira. Abril também serviu para abrir olhos e ouvidos. A música manhosa das brincadeiras sexistas dos Toys, Carreiras, Rosinhas e outros sonoros brinquedos estragados, que vão produzir gargarejos para as festas da sargeta infecta.
quinta-feira, 24 de abril de 2025
Debate entre direitas
TABERNA EM "BAR ABERTO" |Montenegro e Ventura discutiram na taberna. O Serviço Nacional de Saúde foi tambor da festa. Tem a sua graça vermos duas criaturas que pertencem ou pertenceram — não esquecer nunca de onde saiu o líder fascista — a um partido que rejeitou convictamente o Serviço Nacional de Saúde, votando contra no parlamento, defenderem agora o que tanto desprezaram. Meus senhores (peço desculpa se ofendo os verdadeiros senhores), sois uma doença da política. Não há saúde que vos dê decência. Ainda não existe antídoto para a cretinice política. Montenegro e Ventura sofrem de doença crónica. Tratem-se.
Dialogar com Pedro Chorão
Surpreendente e excelente, esta pintura que Pedro Chorão escolheu para divulgar a sua exposição na Sá da Costa. Chamou à mostra "Diálogos sensíveis". Título cauteloso, mas provavelmente assertivo. A pintura de Pedro Chorão estimula o diálogo porque abraça a natureza que existe na imaginação do artista, mas que ele nos permite o prazer de a podermos olhar, e ver, e sentir. Os trabalhos que vão ser mostrados acabaram de sair das mãos do artista. Os pincéis e as trinchas foram agora postos em descanso. Trabalhos recentes que revelam as mais recentes preocupações do seu autor. A exposição abre dia 30 deste mês, lá para o fim da tarde. Faltar não é crime nem pecado, mas eu só faltaria se o céu me caísse em cima da cabeça. São sempre um prazer, estes diálogos com Pedro Chorão.
segunda-feira, 21 de abril de 2025
Francisco
sábado, 19 de abril de 2025
Política Unipessoal, Lda.
Dêem uma oportunidade ao fascista. Eis o programa: nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca, nheca-nheca....
Há sempre alguém que resiste
Um homem com 78 anos aposta em dar cabo do mundo. Começa por tramar os seus cidadãos, para engrandecer os seus negócios e os negócios dos seus pares. Trump entrou em delirante ajustamento capitalista. Como cretino que é, provavelmente nem percebe o buraco em que se está a enfiar.
sexta-feira, 18 de abril de 2025
Livros, e mais livros
Apesar dos Trumps, dos Musks, dos Venturas e de tantos outros execráveis cretinos que nos infernizam a vida, nós continuamos a publicar, ler e discutir o que é escrito e publicado em livro. Os livros, esses objectos de prazer tão distantes dos monitores do conforto passageiro, e tão desprezados pelos aspirantes a ajustadores/ditadores acima mencionados.
O direito à surpresa
Álvaro de la Vega expõe em Setúbal obras que são espoleta para um bom entendimento da inteligência visual. Estas esculturas nascem da natureza, mas pela vontade do escultor. São testemunhos matéricos de uma nova maneira de olhar a transformação da natureza em Arte. Talvez causem surpresa, mas isso é o cimento que molda a expressão estética que o artista encontrou para se exprimir.
Peças únicas, desenvolvidas de maneira única, não pela técnica (o que será isso?), mas sim pela competência intelectual. A estrutura que as define tem a autenticidade da matéria. A matéria vale muito para o escultor. É a vedeta da mostra. Assume as imperfeições e o tempo. As imperfeições do tempo, corrijo. Estas obras são esculpidas em parceira com a natureza de onde brotam. Parece que houve ali um acordo entre Álvaro de la Vega e a floresta. Um acordo secreto que depois se revela em respeito mútuo. Isso percebe-se muito bem.
Esta exposição em Setúbal é um privilégio. É um gosto muito grande passear por entre estes objectos incrivelmente belos e, por outro lado, mostrados com a exigência do inacabado. Sem complexos de agradar ao gosto malcriado. Estamos todos em movimento. Olhamos o mundo e as suas transformações com espanto. A obra nunca está acabada. O que acaba primeiro é a nossa vontade de olhar e ver. E sentir, já agora. Vamos aproveitar enquanto temos esta vontade assistida por uma curiosidade que nos fornece a tal surpresa. Devia haver uma lei que permitisse o direito à surpresa. E a arte teria a obrigação de fazer por responder a esse direito. Esta exposição figura entre o melhor que se pode olhar na actualidade. Surpreende e fascina. Ficamos amigos e cúmplices destas figuras únicas. São amigos agoara chegados. Prazer em conhecê-los. Muito obrigado, Álvaro de la Vega.
CONFLUÊNCIAS Álvaro de lá Vega. Casa da Cultura, Setúbal
Visitar mais em https://alvarodelavega.es/
quarta-feira, 16 de abril de 2025
Manda o Luís trabalhar
O vigarista de bairro que quer voltar a ser primeiro-ministro depois de ter feito uma birra de puto charila, tem agora uma canção eleitoral que diz "deixa o Luís trabalhar". O vigarista de bairro é o Luís visado na canção. O vigarista de bairro segue agora a cartilha do seu guru Cavaco, e manda compor uma canção ridícula que apela a que as pessoas o deixem trabalhar. Trabalhar, imagine-se. Ou seja: continuar a distribuir riqueza aos ricos e a destruir os avanços civilizacionais.
Montenegro segue pisadas. O desprezo desta gente pela cultura e pela sua aplicação é evidente. Querem lá saber de música ou de quem a faz. Querem propaganda e vozes que berrem. As músicas destes arautos do ajuste são de uma mediocridade confrangedora. Manhosos como Carreira, Ágata, Rosinha, Nel Monteiro (salazarista confesso), ou Toy e Emanuel dos negócios televisivos, ou ainda outros cantorzecos de som rasca e rouco, podem resolver muito bem as premissas sonoras da direita mais reaccionária. Quim Barreiros já chegou aos libretos do partido fascista. Os outros bem podem ir vociferar com as suas gargantas infectas pelos estrados dos comícios por onde circulam o vigarista de bairro e os fascistas do partido do execrável Ventura. A música dos vigaristas, disfarçados de moralistas ou de irreverentes arautos, não serve a democracia civilizada e urbana que se deseja. A música deve ser outra coisa: MÚSICA, assim, com maiúsculas. Aos gargarejos apologistas de vigaristas é preferível o silêncio, que também faz falta à boa música.
terça-feira, 15 de abril de 2025
A Grande Arte
Design de comunicação
Da série Grandes Capas. Ilustração de Frank Viva, “Hot Air”, para o texto "The chaos on Capitol Hill", de Françoise Mouly. Ilustra um excesso de derrotismo. Esperemos que o imbecil da falas-rascas que perora bojardas inenarráveis na sala oval da Casa Branca não chegue a este ponto.
sábado, 12 de abril de 2025
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Fotografia de Waltraud Forelli. |
A White Cube Mason's Yard vai mostrar uma exposição de Anselm Kiefer, de 25 de junho a 26 de agosto do presente ano.
A Royal Academy of Art também vai ter trabalhos de Kiefer entre 28 de junho a 26 de outubro. “Kiefer / Van Gogh” de seu nome, a exposição pretende evidenciar a influência do pintor holandês na obra do alemão Kiefer. Pessoalmente só encontro ali distâncias, mas é claro que o mestre é que sabe quem lhe limpa os trilhos. O percurso de Kiefer revela preocupações que se exprimem no gesto e na representação nos trabalhos de grande dimensão. Kiefer tem surpreendido quem o segue (estou inscrito na colectividade) com a aplicação das matérias nos suportes. O suporte sofre a acumulação de plasticidades a que posteriormente são aplicadas outras camadas que agridem a matéria aplicada e até a ferem, como necessidade de exibição de um tempo perturbador ocorrido num passado que agora se quer representar. Kiefer é um artista atento à realidade. As recentes ousadias fascistas não nos deixam descansar. Anselm Kiefer é um dos mais surpreendentes artistas da actualidade. Estas exposições em Londres vão confirmar isso.
https://www.whitecube.com/gallery-exhibitions/anselm-kiefer-masons-yard-2025
sexta-feira, 11 de abril de 2025
Debate eleitoral
LIVRE - CDS | Isabel Mendes Lopes colocou Nuno Melo no seu lugar. Nuno Melo ainda não percebeu que o seu partido já não existe. Nuno Melo comporta-se com a arrogância de quem despreza os adversários com legítima representação parlamentar. O partido de Nuno Melo está no parlamento refugiado numa coligação liderada por um vigarista de bairro. Nuno Melo é um ser desprezível. Esta gente é desprezível.
Separados à nascença
Sempre que aparece, em conversas em redondo, o líder do PPD/PSD, e insistente candidato a primeiro-ministro, lembro-me de imediato de Alfred E. Neuman, personagem mascote da revista satírica MAD. Acho-os parecidos fisicamente, pronto, contudo encontro aqui uma diferença entre Alfred E. Neuman e Luís Montenegro que é de levar em conta: Alfred E. Neuman é muito mais sério.
quinta-feira, 10 de abril de 2025
Operação Crivos
Ventura protegia os seus clientes enquanto jurista. Defendia-os dos impostos excessivos. No partido rasca que dirige não está sozinho. Outros deputados do seu partido não concordam com as quantias que os impostos solicitam. Não pagam. É uma maneira de reagir contra esses excessos. Tudo feito pela justiça pessoal de cada um. Ninguém gosta de pagar impostos tão altos, não é verdade?
quarta-feira, 9 de abril de 2025
Fernando J. B. Martinho
Morreu o homem que melhor percebeu a poesia contemporânea. Estudou os poetas do nosso tempo. Foi um dos esforçados especialistas na Obra de Fernando Pessoa. Um homem bom, generoso, alheio a espaventosas ribaltas. Publicou, nas Edições tinta-da-china, textos seus, e também crítica e ensaio na imprensa, e comentou obra dos poetas que admirava.
Leitão e o futuro
terça-feira, 8 de abril de 2025
Esterco em delírio
Claro que estamos em registo de metáfora. O esterco não pode entrar em delírio. O esterco não tem cérebro e como tal não tem maneira de governar a economia que decide as finanças do mundo. Perdoem a ousadia, mas não consigo perceber Trump e Musk sem os associar a esterco humano. Lixo que fede e não se recomenda. Musk começa a dar sinais de querer sair do lamaçal. O motivo não é altruísta. É egoísta. Musk está a perder muito do que é a sua razão de viver: ganhar dinheiro. Musk é um escroque que está a ganhar menos dinheiro e só isso o move para ter atitudes. Perder dinheiro é derrota pessoal. E isso é para ele de uma gravidade assustadora.
segunda-feira, 7 de abril de 2025
Análise política ao debate
O líder do partido fascista causa-me uma tal repulsa que me recuso a comentar seja o que for sobre o que ele diz. O que diz um energúmeno não se comenta, combate-se. O resto é conversa de chacha.
Análise política ao debate
Paulo Raimundo foi decente e assertivo. Montenegro foi reaccionário e cretino. Lá veio com a "ilusão ideológica" como se o que ele faz não fosse ideologia. Montenegro instalou na política uma ideologia unipessoal desastrosa que vai manter uma crise de ingovernabilidade, e os seus correligionários estão a deixá-lo à solta. Ingénuos? Idiotas? Montenegro é um ser humano deplorável. Teve neste debate o seu momento Ventura. Cunha Vaz fez a instrução com eficácia. Um escroque bem pago sabe auxiliar outro. Os eleitores de Montenegro vejam bem o que estão a fazer. Tenham juízo. Juízo, é pedir muito?
Design de comunicação
Da série Grandes Capas.
domingo, 6 de abril de 2025
Terra da fraternidade
Grândola mudou muito desde aquele dia em que José Afonso se emocionou na sociedade "Música Velha". Existem hoje estruturas culturais de grande qualidade de apoio à fruição de reisentes e de quem por lá passa. Os arquitectos Pedro Domingos e Pedro Matos Gameiro são os autores do projecto da Biblioteca e Arquivo Municipal. Trabalho notável. Este lugar instalou na cidade a centralidade cultural e de lazer.
Ontem, 5 de março, sábado, houve o lançamento de um livro importante e abriram duas exposições: "Dentro de ti, ó cidade", fotografias dos dias que se seguiram ao 25 de Abril de 1974, da autoria de José Carlos Nascimento, e os "Grafismos em Liberdade", cartazes impressos depois de Abril, e que nos informaram e animaram os dias de procura de toda a informação até aí ocultada. Estes cartazes estão ali graças ao trabalho de recolha e manutenção do Arquivo Ephemera e da Biblioteca Silva. Agradecemos aos seus mentores, respectivamente José Pacheco Pereira e Jorge Silva. E agradecemos a António Figueira Mendes, presidente do Município, e a Carina Batista, vereadora da Cultura, esta oportunidade de mostrarmos o esforço de tanta gente.
Antes destas aberturas assistimos ao lançamento do livro "CADEIA DE CAXIAS, a repressão fascista e a luta pela liberdade". Livro que dá a conhecer os cerca de 10 000 homens e mulheres que a PIDE encerrou nesta cadeia entre 1936 e 1974. O livro tem 778 páginas. Passando os óculos rapidamente por todos estes nomes, dou com as lentes em dois amigos que por lá passaram: José Afonso e Carlos Oliveira Santos. Achei curiosa a designação profissional. Carlos Oliveira Santos aparece como estudante. Certo. E José Afonso como Agente de Promoção Artística. Curiosa profissão, mas que designa actividade perturbadora. Está certo, também. Intervenções dos dirigentes da URAP — Edgar Costa, Álvaro Pato e David Geraldes —, de uma comoção contagiante.
Entrecortadamente ouvimos cantares alentejanos. O "Grupo Coral Vila Morena" fez a ligação entre as várias actividades. Tarde repleta de brilho e de emoções. Muito obrigado, Grândola.