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terça-feira, 12 de outubro de 2010

PAREDES DE VIDRO | Tomás Vasques partiu o vidro e disse o que viu. Está no seu Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos.

O PCP lamentou a atribuição do prémio Nobel da Paz 2010 ao chinês Liu Xiaobo. Este dissidente teve a ousadia de encabeçar os protestos na praça Tiananmen, em 1989, e foi condenado por um tribunal de Pequim a 11 anos de prisão, acusado de «subverter a ordem estabelecida». Os comunistas portugueses, em memória dos seus presos políticos no tempo da ditadura, deviam ter vergonha deste comunicado. Mas, por outro lado, o PCP ficou surdo e mudo, à sucessão dinástica na Coreia do Norte, onde por ordem do monarca Kim Jong Il, o seu filho, Kim Jong Un, de 26 anos, é nomeado general de 4 estrelas, dirigente do partido, membro do governo e sucessor do paizinho. Quando, em Portugal, o PCP fala em «democracia» já toda a gente sabe do que fala.

José Teófilo Duarte à(s) 00:05
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