sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Provedor da democracia

Manuel Alegre apresentou o seu programa de governo. Perdão, apresentou o seu manifesto de candidatura à Presidência da República. Alegre gosta de Abril. Ok, nós também. Acha que nas mulheres não existem características inferiores, em termos biológicos. É óbvio. Defende que falemos em voz alta perante os poderes europeus. Fixe. É por uma reforma das Forças Armadas - Falou em missões e dignificação. Não percebi em que moldes. Fiquei na mesma. Diz que não quer governar a partir da Presidência. Mas não parece. O candidato contra os partidos está convencido que há uma corrente de solidariedade e esperança à sua volta. É, o país não cabe em si com o entusiasmo.
Alegre não disse nada que não se esperasse. Mas disse-o como quem recita um poema. Isso foi bonito. No entanto, ainda não percebi a razão da candidatura. O defeito é meu. Nunca percebi muito bem Manuel Alegre. Talvez os meus amigos alegristas possam dar uma mãozinha no sentido de preencher esta minha lacuna. Claro que vai ser custoso.
JTD